McLaren contrata James Key, diretor técnico da Toro Rosso
Equipe inglesa recruta talento da Toro Rosso no processo de reestruturação de seu corpo técnico após campanha complicada em 2018
Diretor técnico da Toro Rosso, James Key está prestes a se juntar à equipe rival McLaren, já que o time de Woking continua reconstruindo a sua organização.
Entende-se que um acordo para trazer Key já está concluído, embora ainda não tenha ficado claro quando ele poderá iniciar em seu novo cargo.
O chefe de engenharia da McLaren, Matt Morris, que esteve em ação até o GP da Alemanha, deixará a equipe.
A notícia é mais um capítulo da reestruturação interna da McLaren, que já confirmou as saídas de Tim Goss, chefe técnico do departamento de chassis, e Eric Boullier, diretor de competições.
Sabia-se que a McLaren estava de olho em um grande nome, confirmando após a saída de Goss que estava “passando por um processo de revisão de sua operações técnicas como parte do programa para recolocar a equipe no sucesso”.
Key, de 46 anos, é há tempos considerado um dos engenheiros mais talentosos do paddock. Ele começou sua carreira na Jordan, em 1998, ficando na equipe até as transições para Midland, Spyker e Force India, indo também ao cargo de diretor técnico.
Em sua última temporada pelo time, em 2009, Key viu Giancarlo Fisichella marcar uma pole e terminar em segundo em Spa.
Depois, Key se transferiu para a Sauber em 2010, e ajudou a reconstruir uma equipe que passava por um processo de transição desde a saída da BMW. O ponto alto veio em 2012, quando o time conquistou quatro pódios. Naquele mesmo ano, ele se transferiu para a Toro Rosso.
Key sempre foi conhecido por extrair o máximo de recursos limitados em times do pelotão intermediário. Sua mudança para uma grande equipe, mesmo uma que passe por dificuldades, será um ponto interessante a ser observado.
Sua saída da Toro Rosso também será um duro golpe à equipe italiana, já que o engenheiro tem sido um do elementos mais valiosos do time nos últimos anos.
Isso também pode ter consequências para a Red Bull, já que ele poderia ser consultado para conselhos no período de transição dos motores Renault para os Honda, no ano que vem, um caminho que já foi percorrido pela Toro Rosso.
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