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McLaren oficializa saída da Honda e parceria com a Renault

Sequência de anúncios também tem a confirmação de que fabricante japonesa juntará forças com a Toro Rosso a partir do ano que vem

Fernando Alonso, McLaren MCL32
McLaren MCL32 in the garage
McLaren MCL32 rear
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Fernando Alonso, McLaren MCL32
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team Team RS17, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Renault logo no caminhão
Scuderia Toro Rosso mechanics, Scuderia Toro Rosso STR12 in pit lane
Carlos Sainz Jr., Scuderia Scuderia Toro Rosso STR12, locks up the tyres
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12, Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team RS17, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17, Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12, as Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17, locks up in the background
Dr Helmut Marko, Red Bull Motorsport Consultant and Franz Tost, Scuderia Toro Rosso Team Principal
Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12
Daniil Kvyat, Scuderia Scuderia Toro Rosso STR12

Para quem ainda tinha dúvidas, agora é oficial: a McLaren confirmou que irá romper com a Honda ao fim da temporada de 2017 e passará, a partir do ano que vem, a contar com motores Renault.

O relacionamento entre as duas partes atingiu o auge da crise na atual temporada, marcada por falta de competitividade e de confiabilidade do conjunto. Assim, após três anos, McLaren e Honda seguirão caminhos distintos.

“Nunca houve dúvidas sobre o comprometimento e a energia da Honda para ter sucesso na F1. Eles são vencedores e inovadores comprovados. Por uma série de motivos, nossa parceria não brilhou como desejamos”, disse Zak Brown, diretor executivo da McLaren.

“Mas chegou a hora de irmos para direções distintas. Como competidores, esperamos ver o ótimo nome da Honda de volta ao topo – nosso esporte é melhor com seu envolvimento.”

Takahiro Hachigo, presidente da Honda, considera que o rompimento foi o melhor caminho para ambas as partes. “É uma pena que tenhamos de nos separar da McLaren antes de atingirmos nossas ambições. Contudo, Tomamos essa decisão com a crença de que é a melhor atitude para o futuro de cada um”, comentou.

“A Honda irá continuar a lutar junto da McLaren até o fim de 2017, e, depois, continuaremos nossas atividades na F1 em 2018 em diante.”

McLaren-Renault também é oficial

Em seguida do anúncio da separação com a Honda, a McLaren também confirmou que passará a contar com motores Renault a partir da próxima temporada.

O acordo foi confirmado para as próximas três temporadas, justamente o período em que irá durar o atual regulamento de unidades de potência V6 turbo híbridas.

“O anúncio nos dá a estabilidade que precisamos para seguir em frente com nosso programa de desenvolvimento de chassi para 2018 sem maiores hesitações”, disse Brown.

“Estamos convencidos de que podemos trazer real valor à Renault Sport Racing, já que trabalharemos juntos para desenvolver a atual unidade de potência em uma constante vencedora.”

Cyril Abiteboul, diretor da Renault, também celebrou a parceria: “O acordo está perfeitamente alinhado com nossa estratégia em meio prazo de estarmos em uma posição de vencer em 2020. Estamos ansiosos para ver a marca Renault nos carros da McLaren e para correr com nossos novos parceiros na pista.”

Honda confirma parceria de “múltiplos anos” com Toro Rosso

Por fim, a outra peça do quebra-cabeças que se encaixou foi a oficialização da chegada da Honda à Toro Rosso. A parceria foi confirmada com duração de “múltiplos anos”.

“Todos na Honda estão ansiosos para trabalhar com a Toro Rosso, e estamos empolgados para iniciar esse novo capítulo em nossa jornada na F1 com eles. Gostaria de expressar nossa gratidão ao Liberty Media e à FIA por sua cooperação para a realização dessa parceria”, disse o presidente da Honda. 

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