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Fórmula 1 GP da China

McLaren pede plano de contingência para F1 em caso de chuva

Zak Brown, diretor da equipe inglesa, acredita que a F1 deveria tomar alguma atitude a fim de recompensar os fãs após o cancelamento de parte das atividades de sexta-feira na China

Lewis Hamilton, Mercedes AMG, gives caps to fans during a weather delay in FP2
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Valtteri Bottas, Mercedes AMG
Lewis Hamilton, Mercedes AMG, signs an autograph for a fan
Lewis Hamilton, Mercedes AMG
Lewis Hamilton, Mercedes AMG, takes to the track to entertain the fans
Fans of Romain Grosjean, Haas F1 Team, and Ayao Komatsu, Chief Race Engineer, Haas F1 Team, in a grandstand
A scenic view of Shanghai International
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Chase Carey, CEO of Formula One Group, gives an interview
Fans in the pit straight grandstand wait during a weather delay in FP2

O chefe da McLaren, Zak Brown, afirmou que o cancelamento do segundo treino livre para o GP da China o fez se sentir “terrível” pelos fãs da F1 e admite que é necessária a criação de um plano de contingência.

O mau tempo fez com que o primeiro treino sofresse diversos adiamentos até ser encerrado após os pilotos completarem apenas algumas voltas. Os problemas de visibilidade continuaram no segundo treino, que acabou cancelado pelo fato de que o helicóptero médico não estava liberado para a voar ao hospital mais próximo caso fosse necessário.

Brown afirmou que a F1 deveria fazer mais para cuidar de seus fãs nessas situações e procurar formas que garantissem que os carros pudessem andar em caso de mau tempo.

Questionado sobre como se sentia pela falta de quilometragem na China até agora, Brown respondeu. “De forma alguma estou bem. Terrível. Precisamos de um plano para quando isso acontecer – um plano de contingência. Deveríamos abrir o paddock aos fãs e deixá-los entrar?”, disse.

“No fim das contas, todos esperam por um show. Ao mesmo tempo, há alguma forma de resolver a situação? Nossa responsabilidade coletiva é cuidar dos fãs. Se isso acontecer de novo, porque vai acontecer, o que podemos fazer para entretê-los mais?”

“Isso é o melhor que podemos fazer. Não podemos mudar o clima.”

Lewis Hamilton acredita que os novos donos da F1, o grupo Liberty Media, deveria usar o que aconteceu na sexta-feira na China como inspiração para apimentar o formato da F1.

“Hoje em dia há muita espera, sem muito carro na pista. Fazemos de 22 a 28 voltas no primeiro treino e o mesmo no segundo. Não é muito, deveria ser mais divertido, mais desafiador. Eles deveriam apimentar o fim de semana de alguma forma. Vejo nisso uma oportunidade para que os novos chefes sejam criativos.”

“Definitivamente precisamos encontrar algum tipo de solução para que não fiquemos presos de novo nessa situação.”

Daniel Ricciardo acredita que, apesar de ser uma situação frustrante para os pilotos, a decisão da FIA foi compreensível do ponto de vista da segurança.

“Dói, é frustrante, porque viemos aqui para pilotar. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas precisam entender que, se andássemos e algo acontecesse, não queríamos estar nessa posição.”

“Obviamente as condições da pista estavam boas, mas não vale a pena colocar potencialmente em risco a vida de alguém. Então eu respeito completamente o que fizeram, mas isso não muda a frustração por não poder pilotar.”

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