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Grosjean: "F1 está de volta ao lugar em que deve estar"

Romain Grosjean diz que Fórmula 1 em 2017, permitindo aos pilotos andarem rápido por mais tempo, é o que categoria deveria ser

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17, leads Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12

Foto de: LAT Images

A Fórmula 1 parte para a segunda etapa da temporada 2017 neste final de semana, com o GP da China. Neste ano, o regulamento mudou e os carros estão mais largos, com pneus também mais largos e com menor nível de desgaste.

Com isso, os pilotos podem acelerar por mais tempo. Um dos que celebrou os novos carros foi Romain Grosjean, piloto da Haas. Para o francês, que não completou o GP da Austrália, os carros novos proporcionam diversão.

“Os carros de 2017 são ótimos de guiar", disse Grosjean ao Motorsport.com. "É divertido acelerar e ainda encontrar o limite. Entrando na curva 1 na Austrália, perdi o ponto de freada e cheguei a pensar que não contornaria a curva, mas passei pelo ponto dois décimos mais rápido. Isso é bem interessante!"

“Precisamos ver mais nas corridas. Completei apenas 15 voltas em Melbourne, mas em linhas gerais os carros parecem muito bons. A F1 está de volta ao lugar em que deve estar, mais pé embaixo, mais rápida. Sempre há espaço para melhorias, mas este é o carro de F1 mais rápido que já vi, o que é bastante empolgante", afirmou.

“Além disso, você precisa forçar o carro. Na Austrália, você pôde ver que os pilotos experientes estavam na frente e os inexperientes mais atrás, o que prova que estes são carros de verdade", acrescentou.

Ultrapassagens: próximas etapas podem melhorar

Embora tenha surgido preocupação sobre o aumento da dificuldade de ultrapassar com os novos carros, Grosjean crê que é errado julgar a categoria tão cedo em relação às ultrapassagens.

“Vamos ver como as coisas acontecem na China. Temos algumas curvas bem velozes, então teremos altos índices de força 'G' - mas é disso que gostamos", explicou.

“Ultrapassar é mais complicado, especialmente em uma pista como a de Melbourne. A China deve ser algo diferente. Os carros têm mais arrasto, então nas retas o vácuo será melhor, além do DRS. Teremos boas chances", disse.

“Creio que precisamos esperar pelo menos quatro ou cinco GPs antes de julgar qualquer coisa. Se você reage já após o GP da Austrália, que é a quarta pista mais complicada de se ultrapassar durante a temporada, não faz sentido", completou.

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