Para Bruno Senna, o maior temor em relação à participação no treino livre para o GP da Hungria é a chuva que ameaça cair na região de Budapeste nesta sexta-feira.
Com tempo feio ou não, no entanto, o piloto de testes da equipe Renault admite que não será simples, como provou seu ex-companheiro de Hispania, Karun Chandhok, que participou de alguns treinos livres e teve um desempenho abaixo do esperado no GP da Alemanha, com a Lotus.
"Não será nada fácil, ainda mais sendo um treino com um jogo de pneus", destaca Bruno, voltando suas atenções para a pista molhada. Seu medo é que caia um temporal em Hungaroring.
"A minha preocupação com a chuva é a equipe não querer andar. Aí, você tem o treino e não anda. Se a chuva for tranquila, eles dizem que vão andar. Isso me deixou um pouco mais tranquilo. O ideal seria tempo seco e treino normal."
Segundo Bruno, ter a oportunidade de treinar é bom para manter a motivação na briga por uma vaga no grid. "Para mim, é importante criar motivação. O piloto está aqui para andar e, depois de meses fora, você perde um pouco da motivação. É satisfatório poder andar."
O sobrinho de Ayrton Senna pretende usar um velho concorrente dos tempos de GP2 como referência: "Quero andar o mais perto possível do Petrov, que é uma referência e anda bem aqui. Andei apenas duas vezes de Pirelli e com dois jogos de pneus moles neste ano, em condições de pistas diferentes. Vou com cuidado, para fazer o melhor trabalho possível. Não adiante querer ser herói, passear na grama e perder o dia."
(Colaborou Luis Fernando Ramos, de Hungaroring)