Os novos pré-requisitos impostos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a concessão das superlicenças, as carteiras de motorista para a disputa da Fórmula 1, teriam impedido dez pilotos de estrearem no circuito nas últimas cinco temporadas.
[publicidade] A alteração indica que, para receber a superlicença, o piloto deve completar 18 anos e acumular pelo menos 40 pontos em categorias inferiores. A medida vale para a concessão das próximas superlicenças e foi tomada após Max Verstappen ser confirmado pela Toro Rosso para disputar a temporada 2015 com apenas 17 anos e um ano de experiência em monopostos.
Em 2011, o regimento barraria o australiano Daniel Ricciardo, que obteve suas primeiras vitórias na categoria no ano passado. Paul di Resta também não poderia pilotar o modelo da Force India.
De acordo com as novas regras, Marcus Ericsson, Will Stevens, Giedo van der Garde, Max Chilton, Jean-Eric Vergne, Charles Pic, Jerome D'Ambrosio e Karun Chandhok teriam que alcançar pontuação maior antes de migrarem para a F1.
Nasr está entre os que alcançariam a meta
Dos pilotos promovidos em 2015, o brasileiro Felipe Nasr, agora na Sauber, é o único que cumpre os critérios, já que conquistou 52 pontos em seus três anos de GP2.
Nico Hulkenberg, graças aos bons desempenhos na GP2 e no F-3 Europeu, seria o mais qualificado para entrar na F1, já que somou 110 pontos.
Daniil Kvyat precisaria de cinco campeonatos para poder correr pela Toro Rosso. Apesar de ter um título na GP3 - que rende 30 pontos -, o russo teria que juntar outras quatro temporadas na Fórmula Renault para atingir a média ou disputar outra categoria que renderia pontuação maior.