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Novo chefe da Ferrari achou que indicação não passava de brincadeira

Sem experiência no automobilismo, Marco Mattiacci quer trazer "nova perspectiva" - e explicou óculos escuros

Não foi apenas o mundo da Fórmula 1 e a dupla de pilotos da Ferrari que foram pegos de surpresa com a escolha de Marco Mattiacci, um executivo sem qualquer experiência em automobilismo, para substituir Stefano Domenicali no comando da equipe italiana. O novo chefe admitiu ter pensado que o presidente Luca di Montezemolo estava brincando quando lhe ligou há uma semana.

“Moro em Nova Iorque e recebi uma ligação às 5h58 da sexta-feira. Montezemolo estava no telefone e me disse qual era sua ideia. Disse a ele que o Dia da Mentira já tinha passado há 15 dias. Mas logo percebi que era sério. Compreendi isso quando havia uma passagem emitida para Milão dali a três horas”, contou em entrevista acompanhada pelo TotalRace em Xangai.

“Aceitei o cargo porque acredito que posso trazer uma nova perspectiva, mostrar novas oportunidades, e pelo fato que eu tenho de provar que tenho nível para a Ferrari e para a Fórmula 1. Vocês estão diante de uma pessoa extremamente motivada.”

Mesmo sem experiência em automobilismo, Mattiacci salientou seu papel de liderança em outras áreas. O executivo atualmente era CEO de vendas da Ferrari no maior mercado da montadora, a América do Norte.

“Nos últimos 20 anos, eu dirigi diversas equipes e fiz com que elas se tornassem exemplos. Não eram equipes de corrida, mas posso trazer outra perspectiva. Sempre trabalhei administrando diferentes nacionalidades, diferentes grupos de pessoas. Sei que essa é uma cultura bem específica, o tempo de resposta é muito diferente. Chego aqui com muita humildade e posso dizer que sou o tipo de pessoa que ouve os demais, que vai lutar 150% para ser um facilitador.”

Mattiacci revelou que, em Maranello, passou muito tempo na companhia de Domenicali, quem considera um amigo. “Tenho um grande respeito por ele como ser humano e como profissional, então foi natural discutir qual seria o papel.”

O italiano explicou ainda por que permaneceu por todo o tempo em que observava o trabalho na Ferrari com óculos escuros. “Se você voa por quase 40 horas em menos de quatro dias e não dorme, provavelmente vai precisar dos óculos.”

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