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Novo treino de classificação tem resistência das equipes de F1

Planos para introduzir um sistema dividido em quatro partes para 2020 permanece indefinido, após novas discussões na China nesta quinta-feira

Carlos Sainz Jr., McLaren MCL34

Os chefes de equipes da F1 se encontraram com o diretor técnico da FIA, Nikolas Tombazis, e com o diretor esportivo da F1, Steve Nielsen, para discutir os prós e contras do sistema proposto, que eliminaria quatro carros após o primeiro, segundo e terceiro estágios, deixando oito para disputar o Q4. Os oito primeiros pilotos largariam na corrida com as mesmas especificações de pneus que utilizaram no Q4.

O Grupo Liberty, proprietários dos direitos comerciais da F1, está interessado em ter o novo sistema porque se acredita que isso criaria um risco extra.

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Uma pesquisa de mercado sugeriu que atualmente muitos fãs sintonizam a TV para assistir apenas a última parte da classificação, e que há um desejo de agradar as emissoras, tornando o show de uma hora mais atraente.

Os planos foram discutidos anteriormente pelos chefes de equipe, bem como pelos membros do grupo de estratégia da F1. No entanto, nesta ocasião as equipes estavam armadas com mais informações depois de algumas simulações de como a classificação funcionaria sob as novas regras. A McLaren e a Williams prepararam alguns dados detalhados, enquanto a equipe da Woking e a Alfa Romeo trouxeram estrategistas para a reunião.

Fontes sugerem que apenas uma das 10 equipes presentes mostrou algum apoio real para o novo formato. O consenso era que um sistema de quatro partes não melhoraria o espetáculo e que o Q4 seria um anticlímax.

É amplamente alegado que os seis dos oito pilotos que chegarem ao Q4 seriam quase certamente dos três melhores times estabelecidos, e que os outros dois pilotos não correriam ou apenas se esforçariam, e se contentariam com os sétimo e oitavo lugares do grid.

Acredita-se também que as equipes de ponta iriam em breve usar o pneu mais duro no Q4, o que significaria que eles provavelmente começariam com os mesmos pneus que os de trás, que agora teriam uma escolha livre. Isso reduziria a variedade de estratégia no dia da corrida.

A falta de pneus para as quatro sessões tem sido apontada como uma possível desvantagem, especialmente porque a Pirelli deixou claro que, devido a problemas de custo, não está disposta a aumentar seu compromisso atual.

Equipes levam atualizações para o GP da China

Se nos bastidores o clima é quente sobre a mudança do formato do treino de classificação, para o GP da China os times da Fórmula 1 esperam dar um passo à frente no desenvolvimento do carro. Confira o conteúdo exclusivo através da lente do italiano Giorgio Piola, maior especialista técnico da imprensa mundial, com as principais novidades que circulam em Xangai:

Mercedes AMG F1 W10: detalhe da asa dianteira
A Mercedes apresentou um novo design da placa da asa dianteira para o GP da China, com uma borda mais contornada.
Mercedes AMG F1 W10: detalhe da asa dianteira
Como comparação, temos uma imagem da placa anterior com especificação mais antiga, apoio simplificado e base mais longa.
Mercedes AMG F1 W10: detalhe da asa dianteira
Emparelhada com as alterações, a borda principal também foi ajustada.
Detalhes da traseira da Red Bull Racing RB15
Uma boa visão geral da extremidade traseira do RB15.
Detalhe da roda da Red Bull Racing RB15
Um close-up do design da roda dianteira da Red Bull, que apresenta um anel interno colocado para afetar a passagem do fluxo de ar ao redor e através do aro.
Detalhe da traseira da Ferrari SF90
Um close-up do difusor do SF90 com as perfurações utilizadas para aumentar seu rendimento.
Detalhe da frente da Racing Point RP19
Um vislumbre sob as tampas do tambor de freio dianteiro da Racing Point revela vários tubos que direcionam o fluxo de ar através do aro para aumentar o efeito aerodinâmico.
Detalhe da frente da Racing Point RP19
É importante notar que um winglet está sendo usado para desviar o fluxo para o duto de freio dianteiro.
Detalhe do assoalho da Racing Point RP19
A Racing Point alterou as ranhuras e aumentou o número para três.
Mecânicos da Ferrari com asa dianteira do SF90
Uma vista fantástica da asa dianteira da Ferrari por baixo revela os vários contornos das abas e a orientação das curvas sob o spoiler.
Detalhe do bargeboard da Ferrari
Uma olhada nos vários elementos em forma de L que compõem o painel defletor no SF90.
Detalhe do bargeboard da Ferrari
Uma excelente vista dos vários elementos que compõem o bargeboard.
Detalhe lateral da Mercedes AMG F1 W10
O Mercedes W10 sem tempo propicia uma visão da unidade de potência e do layout auxiliar.
Detalhe da asa dianteira da Alfa Romeo Racing C38
Uma visão geral de cima para baixo da asa dianteira da Alfa Romeo mostra como as abas foram divididas.
Detalhe da asa dianteira da Ferrari SF90
Esta vista frontal da asa dianteira da Ferrari SF90 mostra claramente como a parte mais externa da asa desce para alcançar a placa terminal.
Detalhe do motor da Toro Rosso STR14
A foto mostra como a unidade de potência e os acessórios da Honda estão instalados dentro do carro.
Detalhe traseiro da Racing Point RP19
O Racing Point RP19 sem carroçaria mostra como a unidade de potência e os acessórios estão instalados.
Detalhe aerodinâmico do Red Bull Racing RB15
Observe como as aberturas do winglet casam com a base abaixo para serem consideradas legais.
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