Novo treino de classificação tem resistência das equipes de F1
Planos para introduzir um sistema dividido em quatro partes para 2020 permanece indefinido, após novas discussões na China nesta quinta-feira
Os chefes de equipes da F1 se encontraram com o diretor técnico da FIA, Nikolas Tombazis, e com o diretor esportivo da F1, Steve Nielsen, para discutir os prós e contras do sistema proposto, que eliminaria quatro carros após o primeiro, segundo e terceiro estágios, deixando oito para disputar o Q4. Os oito primeiros pilotos largariam na corrida com as mesmas especificações de pneus que utilizaram no Q4.
O Grupo Liberty, proprietários dos direitos comerciais da F1, está interessado em ter o novo sistema porque se acredita que isso criaria um risco extra.
Uma pesquisa de mercado sugeriu que atualmente muitos fãs sintonizam a TV para assistir apenas a última parte da classificação, e que há um desejo de agradar as emissoras, tornando o show de uma hora mais atraente.
Os planos foram discutidos anteriormente pelos chefes de equipe, bem como pelos membros do grupo de estratégia da F1. No entanto, nesta ocasião as equipes estavam armadas com mais informações depois de algumas simulações de como a classificação funcionaria sob as novas regras. A McLaren e a Williams prepararam alguns dados detalhados, enquanto a equipe da Woking e a Alfa Romeo trouxeram estrategistas para a reunião.
Fontes sugerem que apenas uma das 10 equipes presentes mostrou algum apoio real para o novo formato. O consenso era que um sistema de quatro partes não melhoraria o espetáculo e que o Q4 seria um anticlímax.
É amplamente alegado que os seis dos oito pilotos que chegarem ao Q4 seriam quase certamente dos três melhores times estabelecidos, e que os outros dois pilotos não correriam ou apenas se esforçariam, e se contentariam com os sétimo e oitavo lugares do grid.
Acredita-se também que as equipes de ponta iriam em breve usar o pneu mais duro no Q4, o que significaria que eles provavelmente começariam com os mesmos pneus que os de trás, que agora teriam uma escolha livre. Isso reduziria a variedade de estratégia no dia da corrida.
A falta de pneus para as quatro sessões tem sido apontada como uma possível desvantagem, especialmente porque a Pirelli deixou claro que, devido a problemas de custo, não está disposta a aumentar seu compromisso atual.
Equipes levam atualizações para o GP da China
Se nos bastidores o clima é quente sobre a mudança do formato do treino de classificação, para o GP da China os times da Fórmula 1 esperam dar um passo à frente no desenvolvimento do carro. Confira o conteúdo exclusivo através da lente do italiano Giorgio Piola, maior especialista técnico da imprensa mundial, com as principais novidades que circulam em Xangai:
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