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Ocon: regra imposta pela FIA na classificação tornou problema do tráfego "muito pior"

Segundo o piloto da Renault, como os pilotos tinham um tempo máximo para cruzar a linha de chegada, ninguém conseguiu fazer a volta corretamente

Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S.20, Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20, and Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

Como forma de evitar uma repetição do tráfego visto na classificação do ano passado no GP da Itália de Fórmula 1, a FIA deixou claro aos pilotos que pegaria pesado em qualquer situação do tipo, impondo um tempo máximo para voltas de preparação. Mas, segundo Esteban Ocon, a única coisa que a Federação obteve com isso foi piorar uma situação que já era ruim.

Enquanto os protocolos podem ter ajudado a evitar caos na Parabolica, última curva do circuito, isso não impediu os pilotos de atrapalharem uns aos outros, especialmente no fim do Q1.

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O momento mais polêmico aconteceu quando Ocon teve que bloquear tentativas de ultrapassagem de Kimi Raikkonen nos minutos finais do Q1, levando a um rádio furioso do finlandês.

Enquanto Ocon conseguiu superar o caos para chegar ao Q2, ele reconhece que o assunto precisa ser revisto pelos pilotos, porque ele sentiu que a direção da FIA não funcionou.

"Estávamos lutando por posição. Acho que a nova regra, ter que seguir um delta de tempo de volta para não irmos tão lento, tornou tudo muito pior para ser honesto, em comparação com antes".

"Precisamos revisar isso na próxima reunião para vermos como isso pode ser melhorado".

Ocon reconhece que, por ter um tempo mínimo de volta, os pilotos não conseguiram construir a vantagem entre cada um em suas voltas de aquecimento, sendo forçados a andar muito próximos entre si.

"Obviamente essa não era a intenção, ter as pessoas andando lentas sem motivo, mas precisamos ter uma diferença em algum ponto para podermos fazer a volta. E não pudemos fazer isso porque não podíamos andar lento. Isso tornou as coisas difíceis para todos, e é por isso que vários carros estavam correndo no final".

"Não aconteceu nada demais mas, certamente, Kimi começou sua volta muito próximo de mim e tentou me passar. Mas se ele tivesse feito isso, ambas as voltas seriam arruinadas. Obviamente a dele foi, mas eu consegui completar a minha".

Ocon foi investigado por seu incidente com Raikkonen após o treino, mas os fiscais determinaram que foi um incidente normal, sem punições.

O comunicado da direção de prova disse que eles haviam "concluído que parecia ser um movimento errático dos carros devido a uma combinação de circunstâncias que, junto dos dois pilotos envolvidos, era inevitável e não representava nenhum perigo".

Após a sessão, Ocon sugeriu que Raikkonen havia criado a situação ao se aproximar demais.

"Eu fiz o que era necessário para me manter na frente", disse. "Eu saí da garagem na frente dele e era assim que deveríamos começar".

"No final, ele estava atacando e muito próximo de mim, então, se ele me passasse, ambas as voltas seriam arruinadas. Não havia muito que eu poderia fazer".

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