Presente no calendário desde 1978, o GP do Canadá receberá a sétima prova da temporada de 2017.
O traçado de Montreal já passou por diversas reformas desde que entrou na F1. Atualmente, a pista conta com 4,361 km, uma das menores do calendário.
Montreal conta com alguns pontos mais lentos, mas as longas retas permitem velocidades impressionantes. Em 2016, o carro mais veloz chegou a bater 347 km/h na corrida.
A pista possui 14 curvas, sendo 7 para a direita e 7 para a esquerda. Algumas delas se destacam: primeiro há o grampo, palco frequente de enroscos – sobretudo nas primeiras voltas de prova.
Outro ponto de destaque é a última curva, perto do “Muro dos Campeões”. Mesmo que a barreira não esteja próxima como antigamente, ainda assim é um ponto que pode pregar peças até nos mais consagrados pilotos.
A fim de facilitar ultrapassagens, o GP do Canadá contará com duas áreas de uso do DRS: na reta de largada e no trecho após o grampo, já no setor final. Haverá apenas uma zona de detecção.
Por ter longas retas seguidas de trechos sinuosos, o circuito de Montreal impõe exigência moderada aos motores. Ao total, 59% da volta é feita de pé cravado no acelerador.
Por ter longas retas e curvas apertadas, os pilotos precisam trocar de marcha a quase todo momento – ao todo, são cerca de 50 mudanças por volta. Em situações normais, a mais baixa usada é a 2ª, com a 8ª sendo selecionada nas retas.
Mas atenção aos freios, que são muito exigidos em Montreal. Por isso, algumas equipes podem adotar acertos mais conservadores para permitir que os carros possam completar a prova sem grandes contratempos.
Os três pneus mais macios da Pirelli foram selecionados para o GP do Canadá: ultramacios, supermacios e macios.
: Por mais que o circuito de Montreal exija dos pneus, especialmente na tração para a retomada de velocidade, a expectativa é de poucas paradas no boxe ao longo do GP.
Mas tudo dependerá das condições climáticas. Há chances de chuva especialmente na sexta-feira e no domingo, com temperatura máxima de 25ºC.