Para Ross Brawn, Schumacher é "melhor piloto do século"
Engenheiro que participou dos sete títulos do alemão destaca, junto de Haug, importância do piloto para a equipe Mercedes
Presente nos sete títulos mundiais da carreira de Michael Schumacher, Ross Brawn descreveu o piloto como o “melhor do século” e destacou seu papel em ajudar a equipe Mercedes, que defendeu nos últimos três anos, a evoluir.
Brawn trabalhou com Schumacher na Benetton, indo por indicação do alemão para a Ferrari. Após recuperar o espólio da Honda e ser campeão com a equipe que levava seu nome, o britânico passou a gerir o time controlado pela Mercedes e convenceu o heptacampeão a retornar à F-1, ao final de 2009. “Acho que ele é o melhor piloto do século e fui muito privilegiado em trabalhar com ele desde o início. Obviamente, tive alguns momentos fantásticos, difíceis, mas de muito sucesso. Acho que Michael trouxe muito à equipe que as pessoas não veem, uma grande contribuição nos bastidores. Não conquistamos o que queríamos e isso é frustrante, mas acho que Michael terá sua contribuição no que conquistarmos no futuro.”
O chefe de automobilismo da Mercedes, Norbert Haug, lembrou da longa relação que tem com o piloto alemão e destacou seu papel em ajudar a construir as bases para permitir que a equipe Mercedes se torne vencedora no futuro.
“Gostaria de agradecer Michael pelo que ele fez por nós. Nos conhecemos há muito tempo, desde que ele começou sua carreira e, como Ross afirmou, tornou-se o piloto de maior sucesso no mundo, vencendo mais corridas, mais campeonatos. Éramos rivais naquela época e tínhamos o sonho de trabalhar juntos, oportunidade que veio quando a Brawn venceu com um motor Mercedes. Ross fez um grande trabalho ao conversar com Michael e nosso plano era construir algo. Acho que não conquistamos o que queríamos até agora, mas as fundações estão lá e realmente tenho de agradecer Michael do fundo do coração.”
“Ele deu tudo de si, sem reclamar, foi um cara construtivo. Aprendi deste novo Michael em sua segunda carreira ainda mais do que na primeira porque ele teve muito sucesso, mas admirei como ele forçou a equipe de maneira muito construtiva e positiva. Digo a vocês que um cara que faz uma pole em Mônaco realmente ainda pode, e é isso que eu, Ross e toda a equipe admiramos. Ele fez de tudo por nossa equipe e tenho certeza de que são fundações muito importantes para nosso futuro.”
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