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Pausa por coronavírus alavanca onda nostálgica na TV e internet

Provas épicas estão sendo reprisadas nas TVs do Brasil e do mundo. MotoGP também abriu conteúdo fechado, voltado àqueles que querem ver grandes feitos das lendas do esporte

Winner Nelson Piquet, Williams FW11,  Ayrton Senna, Lotus 98T, 2nd place, Jacques Laffite, Ligier JS27, 3rd place

O coronavírus mudou radicalmente os hábitos da população em geral e os fãs do esporte a motor estão dentro dessa regra. Uma das opções para quem permanece em casa veio com as corridas virtuais, tanto para quem gosta de jogar, quanto para aqueles que estão aprendendo a assisti-las, até com a participação de ídolos das pistas ‘reais’.

As emissoras de TV perceberam a oportunidade por trás da quarentena e, também pela ausência de eventos ao vivo, trouxeram uma onda nostálgica, reprisando grandes corridas da história.

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O maior exemplo é o SporTV, que vem reprisando 14 provas históricas da F1 em sua programação, no especial Túnel do Tempo (veja o quadro abaixo com o cronograma). Além disso, o canal da F1 no Youtube aproveitou para fazer o mesmo aos sábados, mas com narração em inglês.

O fenômeno não é apenas no Brasil. Nos Estados Unidos, uma das emissoras que transmite a NASCAR, o Fox Sports 1, também vem trazendo VTs de provas épicas, como aconteceu neste sábado, ao reprisar a etapa de Atlanta em 2001, vencida por Kevin Harvick, que acabara de entrar na categoria principal, substituindo Dale Earnhardt, morto em Daytona um mês antes.

Já os fãs da MotoGP podem se deliciar com um vasto conteúdo oferecido pela própria categoria. Desde a semana passada até a volta das provas, o Video Pass será gratuito com o fã podendo assistir corridas históricas, documentários e entrevistas sem desembolsar um centavo sequer.

Relembre bordões e frases 'imortais' de Galvão Bueno e cia

Galvão Bueno:
Clássico bordão do icônico narrador em referência ao tricampeão da Fórmula 1
Galvão Bueno:
No GP do Japão de 1991, em que conquistou seu terceiro título, o brasileiro entregou a vitória para seu companheiro austríaco Gerhard Berger, para loucura de Galvão
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 1986, a memorável ultrapassagem de Piquet sobre Senna, por fora, foi narrada de forma eufórica por Galvão
Galvão Bueno:
Verbalizada no GP da Europa de 1993, a cornetada foi para Michael Andretti, então companheiro de Senna. Enquanto o brasileiro brilhou, o norte-americano abandonou outra vez, dando sequência à má fase na F1. Andretti nem terminou a temporada
Galvão Bueno:
Narração épica da primeira vitória de Rubens Barrichello na F1, a primeira do Brasil em sete anos. Foi no GP da Alemanha de 2000. "Isso, Rubinho! Solta o cinto e levanta do carro! Ergue o seu punho, viva seu momento! Faça rolar suas lágrimas, porque elas são de alegria, mas são também de uma carreira muito sofrida, de muita gente que não acredita, de gente que tem o mau hábito de não respeitar o talento dos outros. Chega o momento de Rubens Barrichello. A vitória é sua, Rubinho!"
Cléber Machado:
"É inacreditável. Olha, é inacreditável. Não há nenhuma necessidade de a Ferrari fazer isso". Foi assim que Cléber Machado definiu o fim do GP da Áustria de 2002. Um ano depois de a escuderia pedir para Barrichello entregar uma vitória ao alemão Michael Schumacher, que brigava pelo título em 2001, nova ordem obrigou o brasileiro a abdicar do triunfo de forma lamentável em 2002, quando Schumacher liderava com folga. Triste e inesquecível
Galvão Bueno:
O ocorrido na Áustria não apagou a marca registrada em homenagem a Rubinho, responsável pela última vitória brasileira na F1, na Itália, em 2009
Galvão Bueno:
No GP da Hungria de 2010, Schumacher tentou evitar ultrapassagem do brasileiro espremendo-o no muro. Mas Rubinho levou a melhor na batalha entre ex-companheiros de Ferrari. "O muro acabou na hora certa, gente, ele ia bater no muro. E olha que o Schumacher jogou ele na parede, amigo", definiu Galvão
Galvão Bueno:
Schumacher quebrou no GP do Japão de 1991. Galvão narrou: "Schumacher ficou para trás. Olha lá o Schumacher, a corrida acabando para ele. Fizeram [Benetton] a opção deles. Não quiseram mais o Piquet e o Moreno. Olha, com Schumacher e com Brundle, eles vão gastar dinheiro, viu? Eles vão gastar dinheiro na próxima temporada, porque o que eles [pilotos] batem não é fácil, e o que eles estouram de motor..."
Galvão Bueno:
Mais um clássico de Galvão, desta vez para Massa, último piloto brasileiro na F1
Galvão Bueno:
"Hamilton é campeão mundial. Na última curva". Triste e memorável narração no GP do Brasil de 2008, no qual Massa foi campeão por alguns segundos, até que o britânico ultrapassou Timo Glock para conquistar seu 1º título, ainda com a McLaren
Galvão Bueno:
Mesmo quem não gosta de F1 já deve ter ouvido este clássico
Galvão Bueno:
Bordão do narrador para situações de chuva forte
Galvão Bueno:
Mais um bordão de Galvão para situações de chuva na F1
Luis Roberto:
Max Verstappen venceu o GP da Áustria de forma impressionante neste ano. Depois ultrapassar a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o holandês fez um "gol da Holanda", como definiu Luis Roberto
Sérgio Maurício:
Bordão elogioso de Sérgio Maurício (à direita), mais um narrador de automobilismo do Grupo Globo
Téo José:
Marca registrada do narrador da Fox Sports, que sempre emprega o bordão para decretar o vencedor das corridas
Téo José:
"Passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony, passa Tony. Não perde mais, Tony Kanaan!" Na versão feliz do 'hoje não, hoje sim', Téo José viu Max Papis ter pane seca para delegar ao brasileiro Tony Kanaan sua primeira vitória na Indy, na US 500 de 1999
Luciano do Valle:
"Sabe por quê? Vai dar bandeira amarela, e o Emerson está na frente. Ganhou o Brasil! Ganhou o Brasil! Espetacular! Uma vitória que vai ficar para a história de todos nós!". Foi assim que o saudoso narrador definiu a primeira vitória de Emerson Fittipaldi nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1989
Sergio Lago:
O ex-narrador de Speed e Fox Sports tem um jeito característico após o comando de ligar os motores nas provas da NASCAR. Além dele, ficou famoso também o "Bandeira verde!", anunciando o início de cada prova da maior categoria do automobilismo norte-americano.
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Confira a programação do SporTV

Data Horário (Brasília) Evento Canal
29 de março 20h30 GP da Austrália de 1994 SporTV 2
30 de março 19h30 GP do Brasil de 1983 SporTV 2
31 de março 20h30 GP da Itália de 2009 SporTV 2
1º de abril 19h30 GP do Brasil de 2006 SporTV 2
2 de abril 19h30 GP da Austrália de 1986 SporTV 2
3 de abril 19h30 GP de San Marino de 2005 SporTV 2
4 de abril 19h30 GP da Malásia de 2003 SporTV 2
5 de abril 19h30 GP da Europa de 1993 SporTV 2
6 de abril 19h30 GP do Japão de 1999 SporTV 2
7 de abril 19h30 GP da Grã-Bretanha de 1991 SporTV 2
8 de abril 19h30 GP do Brasil de 1986 SporTV 2
9 de abril 19h30 GP do Brasil de 1993 SporTV 2

Confira os 10 melhores filmes sobre F1 para ajudá-lo durante o período de quarentena

Heroes, do mesmo roteirista de “Senna”, conta a história da dupla campeã do bicampeão de F1, Mika Hakkinen, da lenda de Le Mans, Tom Kristensen, a única vencedora do WRC, Michele Mouton, do ex-piloto da Ferrari, Felipe Massa e da lenda da F1 Michael Schumacher.
São 111 minutos que proporcionam uma forte experiência emocional, apoiada por imagens de arquivo de todas as corridas dos pilotos. Disponível no Motorsport.tv.
Grand Prix 1966: Este vencedor do Oscar conta a história de uma temporada fictícia, entrelaçando sequências de ação com histórias de amor. Embora o enredo em si tenha recebido algumas críticas ao longo dos anos, são as corridas que o tornam um dos maiores sucessos do diretor John Frankenheimer.
Grand Prix 1966: Parcialmente filmado em pistas durante os finais de semana reais das corridas de F1, Grand Prix combina a nostalgia da era de ouro do automobilismo com sequências de corrida que se destacam até mesmo pelas contrapartes modernas tecnicamente mais avançadas. Este é clássico, imperdível para todos os fãs de F1.
McLaren: A história de Bruce McLaren é contada por meio de novas imagens dramatizadas ao lado do filme original e apoiada por entrevistas com quem o conhecia. O que é mais impressionante no documentário é que deixa clara a incrível dedicação e lealdade que ele inspirou naqueles que trabalharam para ele em sua jornada, desde o humilde começo na Nova Zelândia até o alto escalão do automobilismo.
McLaren: À medida que a McLaren continua tendo dificuldades no presente, a jornada de seu fundador pioneiro continua sendo comovente.
Life on the Limit tem o direito de se gabar sobre o número de entrevistas, com uma infinidade de estrelas do automobilismo, de John Surtees a Lewis Hamilton, dando a sua opinião sobre os perigos do passado e do presente no automobilismo.
Life on the Limit : A jornada desde os primeiros dias das corridas, até a F1 moderna foi longa e a luta para melhorar as medidas de segurança também. Combinando imagens raras e de arquivo, o documentário enfatiza o quão difícil é equilibrar segurança e emoções em um esporte que é inerentemente perigoso.
Rush: A obra cinematográfica de Ron Howard da temporada de F1 de 1976 vale a pena assistir, tanto para os fãs da F1 quanto para os que não são fãs. Rush capta perfeitamente a intensidade da batalha entre James Hunt e Niki Lauda pelo título, sem medo de mergulhar na pura brutalidade da recuperação de Lauda após seu acidente de Nurburgring.
Rush: Este filme tem todo o glamour de Hollywood (estrelado por Chris Hemsworth e Daniel Bruhl como Hunt e Lauda, respectivamente), mas isso não tira o espírito de corrida.
Williams: Mais do que tudo, Williams é um olhar íntimo no coração da família Williams. Uma combinação de imagens novas e de arquivo conta a história desde Frank Williams, fundador da equipe, até sua filha Claire.
Williams: No foco está Virginia Williams, esposa de Frank e mãe de Claire, e o papel que ela desempenhou no sucesso da família. Entrevistas com Nigel Mansell e Sir Patrick Head, entre outros, ajudam a dar vida à história de uma verdadeira empresa familiar.
Weekend of a Champion: Roman Polanski teve a sorte de ser amigo íntimo de Sir Jackie Stewart, tornando seu documentário de 1971 sobre o fim de semana do GP de Mônaco de Stewart em uma visão real.
Weekend of a Champion: Com tanto acesso à própria estrela, o documentário dá aos fãs uma janela para a vida como piloto de corrida durante um GP, desde a seriedade das corridas até momentos alegres de diversão. Para aqueles que querem ser uma mosca presente na vida de um campeão mundial, esta é a chance.
Crash and Burn: O piloto irlandês, Tommy Byrne, que chegou a ser comparado a Ayrton Senna no início de carreira, e este filme considera as razões pelas quais ele nunca se tornou um nome familiar. A inacessibilidade e esnobismo da F1 são colocadas de lado, assim como o temperamento ardente de Byrne e seu potencial não realizado.
Crash and Burn: O filme deixa você sem dúvida de que foi uma perda para todo o mundo do automobilismo que esse personagem nunca pudesse se encaixar no mundo brilhante da F1.
Ferrari: Race to Immortality documenta a era de ouro da década de 1950, quando a Ferrari estava se destacando. Tragédia e triunfo ocorrem lado a lado, com Enzo Ferrari no centro da construção de seu império.
Ferrari: Race to Immortality: Ao contar a história de como a Ferrari se tornou lendária, o documentário destaca a rica história do esporte a motor, do drama cinematográfico ao desgosto, e ao sucesso marcado pela tristeza.
Senna: Não há ninguém no automobilismo que capte a imaginação como Ayrton Senna. Este documentário cobre sua vida desde 1984 até sua morte em 1994, fazendo uso de uma abundância de imagens inéditas.
Senna: Todo mundo sabe o que aconteceu naquele fim de semana em Ímola, mas seguir Senna por uma década de sua vida torna seu fim repentino chocante e profundamente comovente. Senna se foi, mas não foi esquecido, e o sucesso deste documentário mostra o quanto de apetite ainda existe por uma visão da lenda.
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