Pérez: "O objetivo de hoje não era estar no Q3"

Sergio Pérez e Force India saíram para a classificação do GP do México com o objetivo em mente de tentar avançar para Q3 com o pneu mais duro possível, sem recorrer ao hipermacio, um pneu que está sofrendo alta degradação desde a sexta-feira.

O mexicano iniciou o Q2 com o pneu supermacio, e depois de ficar fora dos dez primeiros, a Force India montou pneus ultramacios para ele e para Esteban Ocon. Seus rivais diretos no campeonato de construtores (Sauber e Renault), usaram desde o início do quali o hipermacio, superando por um segundo os dois carros de Racing Point Force India.

Pérez fez uma última tentativa com o ultramacio, mas o máximo que conseguiu foi o 13º tempo, duas posições atrás de seu companheiro de equipe Esteban Ocon, o que deixou ambos fora do Q3.

Sergio Pérez, Racing Point Force India VJM11

Photo by: LAT Images

"O objetivo de hoje não era estar no Q3. Sabíamos que seria muito difícil ir com os compostos duros para o Q3", disse Pérez aos microfones da Fox Sports Latinoamérica.

Checo disse que serem eliminados no Q2 têm a possibilidade de escolherem os pneus com os quais largarão, enquanto Renault e Sauber começarão a corrida com os hipermacios dos quais muitos reclamaram.

"Acreditamos que a estratégia é muito melhor com os compostos duros, e isso pode nos trazer uma diferença para o amanhã".

No entanto, o plano não foi tão perfeito quanto a Force India vislumbrava depois que Fernando Alonso se colocou entre os dois carros cor-de-rosa.

"Aquilo era ideal (estar juntos), mas no final da minha volta eu não encontrei muita aderência com o ultramacio. Perdemos a posição para Alonso, mas aqui a posição na pista pouco importa, o importante é ter uma boa estratégia, ritmo e entrar nos pontos."