Perez se defende de críticas de Ocon: “Fiz o meu trabalho”
Mexicano diz que parceiro não conseguiria passar Ricciardo por não ter se aproximado tanto durante a prova












Sergio Perez acredita que tomou a decisão correta neste domingo em Montreal. O piloto desobedeceu as ordens de sua equipe de deixar seu companheiro, o francês Esteban Ocon, passar para atacar Daniel Ricciardo pelo terceiro lugar.
Perez diz que seria impossível para o piloto passar Ricciardo, já que Esteban não conseguia lhe passar.
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"Quando a equipe me pediu para ver se eu poderia deixar passar Esteban, nós estávamos dando uma volta sobre alguns carros a nossa frente. E eu pensei que o Daniel teria tráfico, e eu só precisava de 3 décimos de segundo para ter uma oportunidade sobre ele, e tive que tentar quando vi a oportunidade de alcançar Ricciardo com os retardatários à frente. Eu pedi a equipe para corrermos e foi um excelente resultado. É isso que vou ter que explicar para a equipe. Podemos estar felizes", disse o mexicano à imprensa.
Perez reconheceu que também não tinha ritmo para recuperar a desvantagem para a Red Bull, que ficou com o último lugar no pódio.
"Eu acho que tudo foi pela oportunidade de alcançar Ricciardo. Eu provavelmente tinha 14 voltas para tentar passar. Estive muito próximo a cada volta, mas não conseguia passar. Esteban teve a mesma oportunidade para me passar e simplesmente não teve ritmo para fazer."
"Foi uma corrida onde eu estive o tempo todo atrás de Ricciardo, mas depois sofri com os freios e tive que dar espaço para não superaquecê-los. Foi uma corrida super intensa do início ao fim.”
Em relação ao incidente na última volta quando Ocon reclamou sobre a movimentação de Perez no rádio, o mexicano disse que as últimas voltas foram difíceis, começando com o ataque de Sebastian Vettel.
"Com Vettel, já não tinha pneus dianteiros e o deixei passar porque estávamos muito perto de nossa posição", disse o membro da Force India.
"Eu acho que chegamos onde merecemos. Sim, ele (Ocon) tinha pneus melhores, mas não foi capaz de me passar. Acho que só na última volta, e graças a Ericsson, que ele pôde se aproximar. Mas antes ele não esteve tão perto."

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