Pirelli admite que degradação está abaixo de meta da FIA
Fornecedora também acredita que ultramacio será o composto mais usado no GP da Austrália
A capacidade da Pirelli tem sido colocada em xeque, na busca de um pneu que tenha boa degradação e que faça com que mais paradas sejam necessárias para completar uma prova.
No entanto, a companhia italiana está confiante de que, com o andamento da temporada, e com o desenvolvimento aerodinâmico colocando cargas extras sobre os pneus, as corridas com apenas uma parada se tornarão menos frequentes.
Nesta sexta-feira (24), Lewis Hamilton conseguiu uma sequência de 25 voltas nos pneus ultramacios no TL2.
"Temos que considerar a melhoria dos carros", disse o chefe da Pirelli, Mario Isola. "Então, mais estresse sobre os pneus significa mais degradação. Se eu olhar para o volume de agora, estamos abaixo da meta da FIA."
"Olhando para a degradação esperada para o ultramacio, os carros deveriam perder dois segundos a cada nove voltas, e não estamos perdendo isso, então estamos abaixo desse número."
"Mas, claro, com a melhoria de desempenho dos carros, teremos uma maior degradação."
"Aqui, algumas equipes usaram os macios e os ultramacios, e outras os supermacios e os ultramacios. É claro que o ultramacio é o composto para a corrida."
Corridas com apenas uma parada
Alguns observadores têm expressado preocupação com a possibilidade de uma corrida com apenas um pit stop, limitando a estratégia das equipes.
Isola continua confiante de que os pilotos serão capazes de pisar fundo, mesmo nesta situação.
"O bom é que o superaquecimento é muito limitado, e este é um fator importante que dá aos pilotos a capacidade de pisar fundo sempre", disse ele.
"Isso é o que estávamos buscando e estamos felizes por termos recebido esse feedback. Hoje foi positivo no geral, e os números que coletamos até agora estão em linha com as expectativas."
"Não estávamos tendo comentários de superaquecimento, o nível de aderência parece ser muito bom."
"No ano passado, o TL2 estava com pista molhada, por isso não podemos comparar o tempo de volta, mas podemos comparar o tempo de volta do TL1. Esta manhã nós estávamos cinco segundos por volta mais rápidos do que no ano passado."
"O alvo era ser cinco segundos mais rápidos em comparação a 2015, dessa forma, acredito que a meta será atingida."
"Sabemos que amanhã, na classificação, se estiver seco, eles vão melhorar novamente, o tempo do delta será novamente mais rápido."
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