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Renault: mudanças de 2019 terão mais impacto do que o halo

O diretor técnico da Renault, Nick Chester, considera que as mudanças no regulamento técnico da F1 para 2019 afetarão mais o trabalho das equipes do que aconteceu no ano passado, com a introdução do halo nos carros.

Artem Markelov, Renault Sport F1 Team R.S. 18

Para a próxima temporada, a F1 modificou as dimensões das asas, simplificando-as, além de alterar a configuração de duto de freio.

De acordo com Chester, isso irá exigir uma abordagem consideravelmente diferente das equipes no desenvolvimento dos novos carros, o que não aconteceu de 2017 para 2018 – quando houve, além da introdução do halo, o banimento das barbatanas de tubarão e das chamadas “asas T”.

“Aquela [de 2018] não foi uma mudança tão grande, na verdade”, disse ao site RaceFans. “As mudanças em termos de como desenvolvemos o carro foram relativamente pequenas.”

“Ainda assim tivemos que mudar bastante coisa, porque aprendemos muito em 2017 e queríamos colocar no carro de 2018. Mas os conceitos principais foram bem similares.”

“Foi, de certa forma, um golpe em termo de carenagem de motor, barbatana de tubarão, mas não foi algo tão severo.”

“Foi mais questão das nossas próprias metas, daquilo que queríamos mudar, onde queríamos obter ganhos, do que das regras em si. A maior mudança estrutural foi o halo – ali afetou o desenho do monocoque. Mas as mudanças de 2018 para 2019 serão muito maiores”, acrescentou.

A Renault apresentará seu novo carro no dia 12 de fevereiro, seis dias antes do início dos testes de pré-temporada.

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