Sauber foca na eficiência para bater equipes mais ricas
Monisha Kaltenborn comemora evolução desde que o time voltou a ser privado, após a saída da BMW ao final de 2009
Em 2010 e 2011, a Sauber conquistou 44 pontos. Neste ano, após apenas 11 etapas, praticamente dobrou a marca, com 80. Além disso, conquistou dois pódios, com Sergio Perez. Número que remetem ao passado recente da equipe, quando era comandada pela gigante BMW.
É com esse retrospecto em mente que a CEO da equipe, Monisha Kaltenborn, faz uma análise positiva do desempenho da equipe nesta primeira metade da temporada.
“Estamos muito satisfeitos com a temporada até aqui. Sempre temos de olhar o todo e isso, para nós, começa no final de 2009, quando tivemos dificuldades e voltamos a nos tornar uma equipe privada. E, vendo passo a passo como temos evoluído desde então, tendo dois pilotos inexperientes e com todas as limitações no número de funcionários e no dinheiro, é positivo que tenhamos conseguido fazer um bom carro, como a primeira metade da temporada mostrou.”
A dirigente reconhece que houve corridas em que os resultados poderiam ter sido melhores, mas vê a equipe aprendendo com os erros.
“Espero que não [nos arrependamos]. É como a questão do ano passado, quando não nos arrependemos de não usar o difusor soprado. Acredito que não vamos nos arrepender porque estamos trabalhando por nossos resultados e o conquistamos por mérito. Estamos numa fase de aprendizado. Temos pilotos jovens, que às vezes cometem erros, mas faz parte.”
“O melhor é que sabemos o que temos de melhorar, que é nossa eficiência. Sabemos como conquistar mais pontos em todas as corridas e é nisso que temos de nos focar.”
Monisha lembrou que a Sauber vem duelando com equipes com poderio financeiro muito superior.
“Como as equipes grandes têm mais recursos, eles podem fazer um desenvolvimento mais constante. Mas precisamos ver se tudo o que eles colocarem vai funcionar. Quando falamos em melhorar nossa posição no campeonato, estamos falando em superar equipes com muito mais recursos, e é por isso que focamos em eficiência. Temos alguns pacotes até o final do ano, assim como estamos trabalhando já no carro do ano que vem.”
No entanto, mesmo com todo o sucesso desta temporada, a indiana revela que a busca por recursos não é simples.
“Não é tão fácil, não é como se, depois de um pódio, dez pessoas ficassem esperando para assinar um contrato. Mas isso aumenta as possibilidades de contato, e alguns funcionam. O importante é que isso te coloca no radar das pessoas.”
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