Sauber rebate críticas “terríveis” feitas a Wehrlein

Monisha Kaltenborn, chefe do time suíço, considera que as pessoas deveriam elogiar a postura do piloto alemão por ter escolhido não correr na Austrália

Pascal Wehrlein, Sauber

Foto de: XPB Images

Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Pascal Wehrlein, Sauber C36
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Pascal Wehrlein, Sauber C36
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Pascal Wehrlein, Sauber
Pascal Wehrlein, Sauber
Pascal Wehrlein, Sauber C36, leads Daniil Kvyat, Scuderia Toro Rosso STR12
Pascal Wehrlein, Sauber C36-Ferrari
Crash, Pascal Wehrlein and Felipe Massa on the Polaris Slingshot SLR
Crash, Pascal Wehrlein and Felipe Massa on the Polaris Slingshot SLR
Crash, Pascal Wehrlein and Felipe Massa on the Polaris Slingshot SLR

A chefe da Sauber, Monisha Kaltenborn, considera que as críticas feitas à decisão de seu piloto Pascal Wehrlein de ficar de fora do GP da Austrália por questões físicas foram “terríveis”.

Wehrlein disse à equipe suíça após os treinos de sexta em Melbourne que tinha preocupações com sua forma física, especialmente por ter sofrido uma lesão nas costas durante a Corrida dos Campeões, em janeiro.

O alemão precisou ficar de fora da primeira bateria de testes em Barcelona devido à contusão e admitiu ter só percebido na Austrália que a falta de preparação o deixou fora de forma.

Kaltenborn acredita que a decisão de Wehrlein de ficar de fora deveria ser enaltecida, e não criticada. “Ele só precisa de tempo”, disse a dirigente ao Motorsport.com.

“Acho que é terrível a forma com que as pessoas acham que estão em condições de dizer algo sobre ele. Elas têm essa visão estranha, sem autoridade alguma para julgar alguém. Acho que é horrível como as pessoas pensam que podem julgar o assunto. Elas deveriam olhar a si próprias primeiro.”

“É necessário muito para alguém tão ambicioso dizer, de forma aberta: ‘Pessoal, nessas circunstâncias, não consigo completar uma corrida inteira’.”

“Então, deveríamos apreciar esse tipo de abertura e honestidade, o que não é algo fácil de ter neste ambiente de pressão em que os caras vivem.”

Antonio Giovinazzi acabou sendo o substituto de Wehrlein, que deverá voltar à ativa na próxima corrida, na China, em 9 de abril.

Kaltenborn disse que Wehrlein não deveria procurar por um especialista entre agora e a corrida de Xangai, porque seu condicionamento normalmente melhoraria o suficiente neste período para que o time não se preocupasse.

Sem dúvidas após o segundo teste

Na segunda semana da pré-temporada, Wehrlein completou quatro dias de testes, todos em meia jornada, mas realizou apenas sequências de voltas mais curtas como preocupação.

Kaltenborn disse que foi uma surpresa o fato de que o piloto recebeu a liberação para participar dos testes, o que fez com que todos acreditassem que ele já havia recuperado sua forma plena.

Mas, ao ser questionada se a equipe tinha algum indício de problema após o segundo teste, ela respondeu: “De forma alguma. Se soubesse, eu nunca teria feito isso. Não podemos ter indícios disso porque aí significa que sabemos de algo que não é correto.”

“Começamos aos poucos com ele porque era a coisa certa a se fazer. Era o correto não colocá-lo para testar o dia inteiro, então nós dividimos – outras equipes também fizeram igual, mesmo sem ter os problemas que nós temos. Chegamos aqui com a clara intenção de que ele guiaria o fim de semana todo.” 

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