Sergio Pérez: “A F1 seguirá sendo perigosa com o Halo”
Piloto da Force India diz estar convencido de que Halo teria salvo vidas, mas faz ressalvas ao equipamento e garante que F1 continuará a ser perigosa









Os pilotos da F1 foram convocados pela FIA para uma reunião no final de semana do GP da Hungria para conhecer mais detalhes do funcionamento do Halo, que a entidade planeja introduzir em 2017.
"Quando o vi pela primeira vez e escutei comentários que não seria bom, cheguei a pensar que não era o caminho a seguir, mas quando a FIA nos mostrou as vidas que poderiam ter sido salvas, definitivamente é preciso apoiá-lo", disse o piloto mexicano, antes de ponderar. "Mesmo que não seja algo 100% seguro pois algumas vezes pode até piorar a situação".
"Visualmente não é a melhor coisa. Os carros de F1 deveriam ser abertos, mas quando se vê as vidas desperdiçadas, é algo pela qual nossa geração deveria pressionar pois com o Halo podíamos ter muitos pilotos que já se foram", emendou "Checo".
"Quando as pessoas falam que a F1 deve ser perigosa, obviamente que ela é muito perigosa, e com o Halo continuará sendo".
"O que aconteceu com Jules (Bianchi) teria acontecido mesmo com o Halo. Quando se dirige a 300 km/h não deveriam dizer que este esporte já não é perigoso. Segue sendo muito perigoso".
Leia também:
O mexicano afirmou também que ainda há muito trabalho a fazer por parte da FIA antes de implementar definitivamente o Halo nos carros da F1.
"Penso que é preciso fazer alguns progressos, mas a primeira impressão é que está avançando".
"Por exemplo, em alguns casos o Halo pode jogar algo contra o seu corpo, contra o seu ombro, então pode até ser pior em alguns casos".
Reportagem adicional de Oleg Karpov

Artigo anterior
Chefe da Ferrari reclama: “deixem-nos trabalhar em paz”
Próximo artigo
15 anos: relembre GP com maior número de brasileiros na F1

Sobre esta matéria
Categoria | Fórmula 1 |
Pilotos | Sergio Perez |
Autor | Federico Faturos |