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Suspensões e asa traseira ganham atenção especial na Lotus

Segundo o diretor técnico da equipe, James Allison, carro de 2013 será um mix entre continuidade e novidades

O E21, carro da Lotus para a temporada 2013, será uma mistura de continuidade dos conceitos que vinham funcionando com a adição de novas soluções para áreas problemáticas. De acordo com o diretor técnico do time, James Allison, as suspensões e a asa traseira ganharam atenção especial no novo desenho. A busca, como sempre, é por maior eficiência aerodinâmica.

“Algumas peças do carro foram totalmente redesenhadas e em outras áreas otimizamos o melhor da filosofia adotada há muitas temporadas. As suspensões foram bastante revisadas para tentar nos dar oportunidades aerodinâmicas. A asa dianteira é uma continuidade dos conceitos em que trabalhamos desde 2009. Para a asa traseira, continuamos trabalhando em ter um nível satisfatório de pressão aerodinâmica ao mesmo tempo em que temos o máximo de potencial na DRS.”

Porém, as mudanças não serão tão significativas quanto ano passado, o que é um alívio para Allison. “Depois de uma sequência de mudanças de regras e interpretações desde 2009 parece que 2013 será um ano de estabilidade. Há apenas algumas mudanças muito limitadas, o que é um alívio considerável para todo o grid dado o nível de transformação que o esporte terá em 2014.”

O engenheiro não acredita que muitas equipes cobrirão os degraus em seus bicos, algo que a regra de 2013 permite, ao contrário do ano passado. “Há apenas uma regra que abre a possibilidade de mudança pois será permitido um painel na parte superior do bico para evitar os degraus de 2012. No entanto, isso é opcional e não me surpreenderia se a maior parte do grid optar por não usá-lo. O painel representa algumas gramas a mais, então só deve aparecer no carro de quem conseguir alguma performance.”

Sobre a dupla de pilotos, Allison destacou a qualidade e a continuidade. “O melhor de manter a dupla de 2012 é que ambos são rápidos. Isso, além de não ter de reinventar o assento, pedais, volante e coisas do tipo. Não ter de estabelecer uma relação nova com os engenheiros também é algo bem-vindo.”

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