O trator no qual Jules Bianchi, da Marussia, colidiu e se acidentou retirava o carro de Adrian Sutil, da Sauber, da pista em Suzuka. Praticamente uma testemunha do que ocorreu, o piloto alemão, entretanto, se recusou a falar sobre a grave batida do frances, ocorrida durante o Grande Prêmio do Japão, disputado sob uma forte chuva neste domingo.
[publicidade] “O acidente foi no mesmo lugar, mas não quero falar. Acho que é um pouco crítico e não se sabe. Ele está em boas mãos e estou rezando por ele. Foi no mesmo lugar, e eu estava lá, mas não quero falar nada em respeito à ele, até a gente saber qual é o seu estado”, disse o alemão, que abandonou a prova no mesmo trecho.
“A visibilidade estava piorando e perdi o carro na curva 8. Mas estou bem e saí sozinho do carro”, relatou o alemão, antes de destacar a dificuldade enfrentada pelos pilotos nas voltas anteriores ao acidente de Jules Bianchi.
“Era difícil tomar a decisão certa pelas condições que tínhamos. As do começo da prova foram bem resolvidas, mas no final estava difícil pois foi ficando escuro e começou a chover mais. Estava muito escorregadio e foi por isso que tive uma aquaplanagem na curva 8 e perdi o carro”, explicou.
A previsão das más condições em Suzuka pautaram os pilotos durante toda a semana. Chegou-se a cogitar o adiantamento da largada para as 23h (de Brasília), a fim de evitar a forte chuva, mas a direção de prova manteve o horário tradicional das 3h.
Alguns pilotos se mostraram favoráveis à alteração, a fim de evitar o caos na pista, mas acabaram ignorados pela FIA. Sutil preferiu não polemizar ainda mais depois do grave acidente do piloto da Marussia.
“Nós pilotos não temos muito o que fazer sobre isso. É algo que fica nas mãos dos responsáveis. Teria sido uma variante mais segura, porque no final acabou ficando escuro e a chuva apertou”, completou.