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Verstappen cobra melhorias no motor Honda: "Somos claramente muito lentos nas retas"

Holandês projetou estratégia para o GP da Hungria, que acontece neste final de semana

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16

Apesar de estar correndo em casa nas duas primeiras etapas da temporada 2020 da Fórmula 1, a Red Bull não conseguiu chegar próximo da Mercedes nas corridas, tendo que se contentar com o terceiro lugar de Max Verstappen no GP da Estíria como melhor resultado. E o holandês não ficou nada feliz com isso, e pediu mudanças para as próximas provas.

Uma das questões principais na performance da Red Bull na Áustria é que a equipe tinha uma velocidade de reta inferior à da Mercedes e, pelo fato do Red Bull Ring ser uma pista de alta, isso pesou a favor da rival.

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O piloto pediu, entre outras coisas, um trabalho focado para melhorar o motor Honda, visando resolver o problema da velocidade nas retas.

"Obviamente, continuaremos trabalhando para melhorar o carro. Mas também precisamos melhorar o motor, porque somos claramente muito lentos nas retas. Acho que é um pouco dos dois, onde precisamos focar", disse Max.

Verstappen tem um bom histórico na Hungria, tendo conquistado a pole position no GP do ano passado, quando terminou em segundo na corrida. Ele espera ter uma performance mais competitiva na pista.

"A Hungria é muito divertida de pilotar com esses carros de alta pressão aerodinâmica, então vamos ver o que podemos fazer. É claro que tentarei fazer o melhor possível e veremos se somos competitivos novamente contra a Mercedes e, claro, os demais".

"A pista é mais técnica que a da Áustria. Há mais curvas e, se você erra uma, não fica bem posicionado para a próxima, principalmente no segundo setor. Então é necessário trabalhar duro no acerto do carro. É preciso um carro balanceado e que responda bem nas curvas".

Por outro lado, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, destacou recentemente que a rival tem uma vantagem contra o carro da montadora alemã: as curvas de baixa.

"Acho que onde perdemos para a Red Bull são as curvas de baixa, que parecem ser nossas vulnerabilidades. Em outras áreas, como retas e curvas rápidas, somos mais rápidos. Precisamos continuar desenvolvendo, pressionando e entendendo o carro".

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