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Vettel revela dificuldade da Red Bull para desenvolver o RB8

Alemão e projetista Adrian Newey explicam que falta de compreensão sobre pneus causa altos e baixos na temporada

A Red Bull começou o ano com uma desvantagem de mais de sete décimos para a McLaren na classificação para o GP da Austrália, mas, do GP de Mônaco até aqui, fez a pole por três vezes em quatro oportunidades e vem se mostrando ser o carro a ser batido no momento. Sebastian Vettel, no entanto, reconhece que o caminho para desenvolver o RB8 não vem sendo fácil.

“Acho que melhoramos o carro desde o início da temporada. Todos estão tentando, mas neste ano não está muito fácil desenvolver. Houve algumas coisas que levamos à pista e que não foram na direção do que queríamos. Esse é o desafio que temos nesta temporada.”

De acordo com o alemão, as restrições do regulamento na área do uso aerodinâmico do difusor deixaram os engenheiros de mãos atadas.

“Acho que todos perderam muita pressão aerodinâmica devido às mudanças no regulamento desta temporada e parece ser complicado recuperar isso. Se você ficar feliz com o que tem, isso significa que, cedo ou tarde, será batido, então sempre tentamos melhorar o carro. E isso não parece ser tão simples quanto nos anos anteriores. Não sei se é o mesmo para as outras equipes, mas para nós, por exemplo, não foi tão fácil. “

O projetista da Red Bull, Adrian Newey, reconhece que vem tendo mais dificuldades neste ano, depois de fazer os dominadores RB6 e RB7, campeões de pilotos e construtores das últimas duas temporadas. “Tentar entender as coisas tem sido o maior desafio, porque o cenário muda a cada corrida, o que torna difícil ler o campeonato e até mesmo o carro”, afirmou ao TotalRace.

“O fim do escapamento soprado foi um grande golpe para nós, mas é o mesmo para todos. Talvez, como exploramos primeiro esta tecnologia, nosso prejuízo seja maior. Mas a grande frustração deste ano é tentar entender a variação de performance em relação aos pneus. O produto que a Pirelli nos dá é consistente e não tenho nenhuma queixa. O problema é nossa consistência em usá-los.”

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