Estreando em uma sessão oficial na F-1 amanhã, Nasr vê trabalho à frente
Piloto brasiliense de 21 anos substituirá Valtteri Bottas no primeiro treino livre e afirma que entra na GP2 em 2014 para vencer


“Eu preciso mostrar serviço com os dois carros”, disse hoje em Sakhir.
“Preciso aproveitar bem os dias que tiver no carro da Williams e mostrar o meu potencial nele para a equipe. E na GP2, voltando para meu terceiro ano, é para disputar o título e tentar vencê-lo. Se eu tiver uma boa performance nas duas frentes, ficará mais fácil pensar em estar como titular na F-1 no ano que vem.”
Mesmo testando pela Williams amanhã e em mais quatro oportunidades neste ano, Nasr ainda não vê a equipe de Grove como primeira opção para estrear em 2015. “É difícil falar, não sabemos o que vai acontecer até o final da temporada. Eu penso em aproveitar esse ano para aprender ao máximo e ver que oportunidade pode surgir para o ano que vem, seja na Williams ou em outra equipe.”
O piloto se disse feliz em testar na Fórmula 1 durante a temporada. “É a melhor opção possível, sem dúvida. Antigamente haviam testes praticamente toda a semana. Hoje, tudo o que as equipes podem negociar são a chance de andar em treinos livres às sextas-feiras e alguns poucos testes durante o ano. Acho que consegui bastante disso, mas sei também que não é o suficiente.
“Qualquer piloto que vá encarar um primeiro ano como titular na Fórmula 1 precisa de muita quilometragem, muita experiência. Mas a F-1 atual é assim, é isso que eles oferecem e é preciso maximizar esse aprendizado num prazo muito curto.”
Felipe acredita que ir da GP2 para a Fórmula 1 seja muito melhor para os novatos. “É um carro mais eficiente [GP2] em todos os aspectos: freio, aerodinâmica, resposta ao volante. Mas para quem vem da GP2, como eu, é um passo ideal - e não um grande demais como para quem pula direto da F-3. O carro da GP2 te acostuma melhor. Em especial para essa nova geração dos motores V6 que possuem um torque muito grande. A maior diferença que senti foi em relação aos freios.”
“Competir na GP2 é fundamental, só ficar no carro nesses dias não seria suficiente. Poder correr, fazer largadas, disputas por posições é para me manter em forma. Conciliar as duas atividades ao mesmo tempo só vai me ajudar”, finalizou.
Compartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.