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Fórmula E promete "proteger" as equipes privadas

A Fórmula E está empenhada em cuidar das equipes pequenas e independentes antes da chegada de fabricantes como Jaguar, Audi, BMW, Nissan, Mercedes e Porsche

Andre Lotterer, Techeetah, leadNicolas Prost, Renault e.Dams
Andre Lotterer, Techeetah, leadNicolas Prost, Renault e.Dams
Felix Rosenqvist, Mahindra Racing, leads Oliver Turvey, NIO Formula E Team, Sam Bird, DS Virgin Raci
Nelson Piquet Jr., Jaguar Racing
Lucas di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler, leads Neel Jani, Dragon Racing
Kamui Kobayashi, Andretti Formula E
Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Sébastien Buemi, Renault e.Dams, leads Kamui Kobayashi, Andretti Formula E
Andre Lotterer, Techeetah, locks his brakes
Nelson Piquet Jr em Hong Kong
Maro Engel, Venturi Formula E Team, Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler

A categoria de carros elétricos começou há três anos com dez equipes independentes, das quais para a segunda temporada três ficaram relacionadas aos fabricantes: e.dams com Renault, Abt Schaeffler com Audi e Virgin Racing com DS.

Jaguar juntou-se na temporada seguinte, enquanto a BMW iniciou uma parceria técnica com a Andretti que tornará a equipe em oficial da marca alemã no próximo ano e a Nissan assumirá o controle da equipe de sua irmã Renault.

Algumas equipes são subsidiárias de fabricantes emergentes ou especialistas, como Mahindra, NIO e Venturi, enquanto a Dragon Racing e a Techeetah são completamente independentes.

Alejandro Agag, CEO da Fórmula E, disse ao Motorsport.com que o influência de fabricantes era enorme para a categoria, mas insistiu que era importante manter o controle, com os orçamentos de desenvolvimento dos fabricantes aumentando de dez milhões de euros para 20 ou 30 milhões de euros em dois anos.

"O que precisamos é continuar com as regras que criamos", disse. "Existe uma questão muito importante que eu quero manter, que é proteger as equipes privadas".

"Teremos muitos fabricantes, mas eles podem sair a qualquer momento. Agora somos novidade, mas quem sabe?"

"Se você deseja manter-se a longo prazo, quer proteger a estabilidade de equipes privadas com um baixo orçamento".

"Para isso, cria um sistema e regras que permitam isso e não queremos mudá-las, independentemente da pressão dos fabricantes".

A Fórmula E tem um limite de custo para os trens de potência para as equipes independentes.

Isso será mantido para a próxima temporada, embora com um aumento de 440 mil euros para 800 mil euros para um carro pronto para correr, dado que a categoria mudará de dois carros para um por piloto.

Aos fabricantes se pede declarar um preço para fornecer o equipamento do cliente quando eles registrarem seu interesse na fabricação de um trem de potência, com o limite final ainda a ser decidido.

Dieter Gass, chefe de esportes da Audi, disse ao Motorsport.com que a categoria atualmente teria um bom equilíbrio e uma boa relação de trabalho entre os fabricantes, mas sugeriu que isso mudaria conforme mais chegam.

Agag disse: "Até agora não sentimos nenhuma pressão negativa, pelo contrário, todos são positivos e estão alinhados".

"Não importa por o que eles pressionam, devemos seguir nossa direção com nossas regras, não mudá-las, eu vou garantir que possamos estar no controle".

"Quando um começa do zero, é fácil. A Fórmula 1 leva muitos, muitos anos e as pessoas têm sua parte, eles conseguiram ganhar terreno e não querem perde-lo".

"Todos os fabricantes (da Fórmula E) querem ganhar e estão prontos para colocar recursos, mas é diferente".

Scott Mitchell / Anthony Rowlinson

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