Maserati retorna ao automobilismo com entrada na Fórmula E a partir de 2023
Montadora italiana não tinha equipe própria em campeonatos de monopostos desde o pentacampeonato de Fangio na F1, em 1957
A Maserati confirmou na última segunda-feira seu retorno ao automobilismo, com uma entrada na Fórmula E como nova montadora já na próxima temporada, chegando junto com o início da era do Gen3.
A montadora italiana encerrará seu longo hiato dos monopostos para se juntar à F-E no próximo ano, em parceria com uma equipe a ser anunciada, em formato similar à que a DS, marca da Stellantis, tem com a Techeetah.
Tendo se tornado parte do conglomerado Stellantis no início de 2021, após a fusão da Fiat Chrysler Automobiles e o Grupo PSA, a Maserati deve lançar uma variação elétrica de seus carros esportivos MC20 antes dos planos de ter variantes elétricas de todos seus carros até 2025.
Isso segue os planos da Stellantis, lançado em 2021, com a promessa de investir 30 bilhões de euros (aproximadamente R$192 bilhões) até o fim de 2025 para desenvolver seus interesses na eletrificação.
Para desenvolver ainda mais seus produtos na área do esporte a motor, a Maserati será responsável pelo seu próprio trem de força na era do Gen3, que gerará 350kW de potência, em adição a um trem padronizado que terá mais 250kW.
"Hoje, a marca Maserati irá voltar ao futuro, voltando à suas origens no automobilismo", disse o CEO da marca, Davide Grasso, em um anúncio feito com veículos de imprensa. "Estou extremamente feliz por anunciar que a Maserati será a primeira marca italiana a se juntar à Fórmula E a partir de 2023, em sua nona temporada. Não há como iniciar o ano de melhor modo".
"Possivelmente é um dos maiores dias da história da Fórmula E, tendo uma marca tão icônica quanto a Maserati, com tamanha herança no esporte", acrescentou Alejandro Agag, criador da categoria.
Maserati CEO Davide Grasso and FIA Formula E founder and chairman Alejandro Agag
Photo by: Maserati
"A história incrível que a Maserati tem, ter essa marca se juntando à Fórmula E, fazendo parte da nossa revolução elétrica, é realmente um momento incrível para a categoria".
"É ótimo termos uma equipe italiana na Fórmula E. E sabe, fazem algumas temporadas, levou alguns anos, mas acho que não teria como ter uma marca melhor, uma equipe melhor para se juntar ao campeonato do que a Maserati".
Um número selecionado de soluções em design de hardware devem ser compartilhados entre a DS e a Maserati, mas as duas marcas competirão entre si, sem dividir soluções de software.
A Maserati encerrou seu período tendo uma equipe oficial em categorias de monopostos em 1957, após Juan Manuel Fangio conquistar seu pentacampeonato na Fórmula 1 no volante de um 250F. O carro seguiu sendo popular com entradas privadas nos anos seguintes, sendo usado até o fim de 1960, no fim do regulamento dos motores de 2,5 litros.
A marca de Modena também desenvolveu o MC12 para os regulamentos de GT1, fazendo sua estreia no campeonato de GT da FIA em 2004, tendo resultados fantásticos na categoria, conquistando o primeiro título de GT1 da FIA em 2010.
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