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Fórmula E ePrix de Monaco

Vergne é dúvida para prova em Paris após toque com Nelsinho

Jean-Éric Vergne sofreu contusão na mão em acidente com Nelsinho Piquet no ePrix de Mônaco e teme ficar de fora do ePrix de Paris, que acontece no próximo sábado

Jean-Eric Vergne, Techeetah

Jean-Éric Vergne abandonou o ePrix de Mônaco, realizado no último sábado, após um toque com Nelsinho Piquet na 22ª volta da prova.

O francês tentou ultrapassar o brasileiro por fora na saída da curva 3, mas Piquet não recuou e Vergne insistiu. Com o resultado, os dois fizeram contato e o piloto da Techeetah bateu no guard-rail, abandonando a prova.

Vergne reclamou da postura de Piquet e revelou que não conseguia mexer a mão direita de maneira natural e que um raio-x seria necessário para averiguar o estado da mão, colocando-o como dúvida para o ePrix de Paris, marcado para o próximo sábado.

“Ele destruiu minha corrida aqui e talvez a próxima, em Paris", disse Vergne ao Motorsport.com. Farei de tudo para estar em forma para a corrida em Paris, mas quando você está contundido nunca se sabe o que acontece dentro do corpo."

 

Questionado sobre o acidente, Vergne respondeu: "Não se trata da minha perspectiva, trata-se do que aconteceu, é fato. Não estou exagerando."

“Eu o superei na freada e ele simplesmente usou meu carro para se apoiar e contornar a curva. Recebi dois toques fortes no meio da curva e estávamos lado a lado na saída. Ele me espremeu na saída e terminei batendo no guard-rail, machucando minha mão", contou.

Vergne disse ainda que a batida custou "o pódio, sem dúvida", e acrescentou:  “Não nos falamos. Espero que ele se arrependa, pois ele não pode esconder. Não estou sendo tendencioso, está bem claro o que aconteceu.

Piquet, por sua vez, disse que sabia que Vergne pensaria que havia sido algo intencional, mas o brasileiro garante que foi um incidente de corrida.

“Vergne é um piloto normalmente agressivo, um cara forte. Ele não espera por oportunidades, ele gosta de ir até o limite", disse Piquet.

“Pensei que ele recuaria, pois eu não permitiria que ele me ultrapassasse por fora ali, então ele veio até mim. Nossos carros se tocaram e ficamos presos um ao outro até o toque dele no muro. Tive sorte de sair ileso dali."

“Foi uma pena, incomoda-me que tenha acontecido com ele, não gosto deste tipo de situação. Não gosto de sentimentos ruins e tenho certeza de que ele está chateado e pensa que fiz de propósito, mas apenas estava defendendo minha posição", completou.

 

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