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Superação na GTSR: Ex-Indy, veterano paraguaio quase morreu há um ano e hoje compete para ajudar hospital que salvou sua vida

"Fiz uma operação cardíaca, mal conseguia caminhar e estava com o peito aberto, mas agora estou de volta"; confira

Danny Candia

A etapa Triple X da GT Sprint Race, disputada no último fim de semana em Cascavel (PR), foi 'palco' de uma das maiores histórias de superação do esporte a motor nos últimos anos. O caso, aliás, serve de inspiração para além das fronteiras do Brasil: o evento teve, entre tantos protagonistas, um piloto estrangeiro que, há um ano, mal conseguia caminhar após quase morrer por causa de um ataque cardíaco. Hoje, ele corre para ajudar o hospital que o salvou.

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Trata-se de Danny Candia, de 62 anos -- o paraguaio, a propósito, é o segundo piloto mais velho da Sprint Race em 2021, atrás somente do brasileiro Walter Lester, de 63. E experiência é o que não falta para o 'gringo' da classe AM: em seu currículo, passagens por categorias de renome internacional, como a Fórmula Ford inglesa, F2 e F3 sul-americanas, Indy Lights, dos Estados Unidos, além da GT3 Italiana, na Europa.

90% de chance de 'fracassar'

De todo modo, a maior vitória de Candia está muito além do universo das pistas. Afinal, o veterano não passou por um 'tratamento normal' no enfrentamento ao problema no coração. "Os médicos me disseram que eu tinha 90% de chance de 'fracassar' [na recuperação a primeira cirurgia]", relata o piloto, que teve de lidar com o surgimento de coágulos em seu esterno após a operação inaugural, há um ano e meio.

Assim, o paraguaio passou por novo procedimento cirúrgico, apenas sete dias depois. E a situação, segundo Candia, era dramática: na época, não se podia nem fazer cirurgia ou terapia em dias de chuva por causa das goteiras na unidade médica.

"O hospital está em Assunção, no Paraguai, e se chama San Jorge. É o melhor hospital para tratar problemas de coração, mas a parte de infraestrutura estava um desastre. É nesse tipo de coisa que ajudo e por isso estou aqui", afirma o piloto com exclusividade ao Motorsport.com.

"O pronto-socorro era basicamente o corredor", lembra. De acordo com o veterano, um colega de quarto teve de esperar dois meses para ser operado pois não havia remédios. "Garanto que a cama de hospital é a coisa mais próxima de uma sala de tortura", diz o emocionado Candia.

Competindo por uma boa causa

"Eu quero ajudar o hospital onde eu fiz minha cirurgia. É um hospital público e eu quero tentar melhorá-lo pois eu estava muito 'caído' (em termos de infraestrutura). Ainda assim, é o melhor [hospital] do meu país para tudo que é relacionado ao coração, mas falta muita infraestrutura e estou trabalhando há alguns meses [para ajudar]. Conseguimos um tomógrafo novo, trocamos 90 das 110 camas que havia e fizemos um novo pronto-socorro", detalha.

"Estar de volta, fazendo o que gosto e sendo competitivo, é muito bom. Sinto-me muito feliz e abençoado por esta oportunidade. É um pouco disso: quero mostrar que, se você se cuida, sem fumar e beber, é possível ter uma segunda oportunidade na vida (caso tenha algum problema de saúde). Eu, com 62 anos, estou competindo com gente que tem menos da metade da minha idade. Corri em Cascavel há 23 anos atrás e fazia três anos que não pilotava".

Candia fez um relato do dia em que sentiu o problema no coração: "Saindo do escritório, comecei a me sentir mal a caminho de uma reunião. Decidi ir para casa e tive vários sintomas de infarto, porque estava com falta de ar e meu braço esquerdo doía."

"Eu queria descer para comprar um refrigerante porque achava que estava 'faltando' açúcar, mas não conseguia nem andar mais, porque as dores se intensificaram. Liguei para minha filha, contei, vieram me procurar e me mandaram para o hospital", relembra Candia, que 'estreou' na GT Sprint Race em Cascavel, mas pretende correr todo o restante do campeonato, um dos mais destacados do esporte a motor no Brasil.

GT SPRINT RACE 2021

O calendário da GTSR 2021 está dividido em duas séries e nove etapas: o campeonato nacional, com seis eventos (duas corridas em cada), – Velocitta (SP), Interlagos (SP), Cascavel (PR), Palmeira (PR) e duas em Curitiba (PR) –, e as três etapas da 'Special Edition' – Goiânia (GO), Tarumã (RS) e Potenza (MG) –, com três corridas cada. Na 10ª temporada, serão três títulos distintos da Sprint Race.

São os seguintes: do campeonato 'Brasil' (nacional), do campeonato 'Special Edition' e do Overall (geral), nas suas respectivas classes: PRO, AM e PROAM. E, ainda, o título do minitorneio de 'Rookie Of The Year' (novato do ano, em inglês).

-

Classificação do campeonato da GT Sprint Race Brasil

 

PRO

1) #04 Julio Campos /Léo Torres, 105 pontos

2) #83 Gabriel Casagrande/Eduardo Pavelski, 101

3) #11 Weldes Campos, 97

4) #01 Alex Seid/Marcelo Henriques, 96

5) #25 Eduardo Trindade/Sérgio Ramalho, 91

6) #82 Gerson Campos, 91

7) #21 Thiago Camilo/Beto Cavaleiro, 86

8) #19 Nathan Brito/Luciano Zangirolami, 78

 

AM

1) #17 Walter Lester, 140 pontos

2) #37 Luis Debes, 137

3) #31 Caê Coelho/Adriano Ramos, 110

4) #72 Giovani Girotto, 70

5) #33 Bruno Campos, 50

6) #33 Emilio Padron, 30

7) #59 Danny Candia, 28

8) #90 José Vitte, 24

9) #07 Pedro Bezerra, 16

 

PROAM

1) #03 Pedro Ferro, 122 pontos

2) #35 Pedro Aizza, 119

3) #73 Francesco Franciosi, 118

4) #13 Rafael Dias, 100

5) #161 Pedro Costa/Antonio Junqueira, 89

6) #793 Adalberto Baptista, 83

7) #03 Lourenço Beirão, 39

8) #12 Zezinho Muggiati/Edgar Bueno Neto, 26

-

Calendário GT Sprint Race 2021:

Etapa 1 – 02 de Maio – Velocitta - Mogi Guaçu/SP (Brasil/#GrandOpening)

Etapa 2 – 23 de Maio – Goiânia/GO (#SpecialEdition)

Etapa 3 – 27 de Junho – Interlagos/SP (Brasil/#SuperPole)

Etapa 4 – 18 de Julho – Cascavel/PR (Brasil/#TripleX)

Etapa 5 – 15 de Agosto – Tarumã/RS (#SpecialEdition)

Etapa 6 – 05 de Setembro – Curitiba/PR (Brasil/#InverseRace)

Etapa 7 – 03 de Outubro – Juiz de Fora/MG (#SpecialEdition)

Etapa 8 – 31 de Outubro – Palmeira/PR (Brasil/#AirportTrack)

Etapa 9 – 05 de Dezembro – Curitiba/PR (Brasil/#MatchPoint)

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