“Consegui me divertir”, disse Rubens sobre seu ano na Fórmula Indy
Rubinho Barrichello relata sua temporada nos Estados Unidos como um renascimento após completar 40 anos de idade
Após deixar a Fórmula 1, em que disputou 19 temporadas, para encarar o desafio de guiar na Fórmula Indy, Rubens Barrichello disse, em entrevista ao repórter da Rádio Jovem Pan e colunista do TotalRace, Felipe Motta, que conseguiu se divertir em sua primeira temporada nos Estados Unidos, apesar de acreditar, antes do início do ano, que tudo seria mas fácil.
O piloto da KV Racing terminou o campeonato da Indy na 12ª colocação, conquistando um quarto lugar como seu melhor desempenho na temporada. “Consegui me divertir bastante durante o ano. Fora toda parte da amizade, pois competi com o meu irmão Tony (Kanaan), com Jimmy (Vasser), que foi um companheiro de outras datas. Valeu muito a pena, foi um renascimento. Começar novamente, aos 40 anos, em outra categoria, foi uma coisa bem legal”, disse.
O piloto brasileiro acredita que seu desempenho poderia ser melhor, mas foi prejudicado pela falta de familiarização com a equipe, pistas e carro. Segundo Rubens, se o campeonato fosse feito de “turno e returno”, dando-lhe duas chances de correr em cada pista, com certeza estaria mais bem posicionado. “Os resultados estavam aparecendo mais para o fim do ano, pois me ambientei melhor com a equipe, com o carro, com os pneus, com as pistas, coisas que foram mais difíceis do que pensei que seriam. Demorou um pouco para entrar no clima de como era o guiar esse carro", disse Rubinho. “Achei que os resultados poderiam ser melhores, mas a partir do momento que eu ia para uma pista nova e que eu não estava muito ambientado com o carro, vi que o buraco iria ser mais embaixo. É um campeonato ultra disputado, o que chegou, no início do ano, até a atrapalhar um pouco. A partir do momento em que eu consegui relaxar e concentrar na tocada, os resultados começaram a fluir. Mas sempre deixei claro que, se a temporada de 16 provas fossem 8 provas em um lugar e depois repetindo esses 8 lugares, com certeza meu ano seria bem melhor, porque uma das coisas mais difíceis foi conhecer as pistas”, completou.
Indagado sobre as conversas para renovação ou assentos em outras equipes, Rubinho revelou que a categoria é bem aberta com relação a isso. “Os Estados Unidos são muito abertos com esse tipo de conversa. As equipes que têm possibilidades conversaram. A minha equipe, a KV, deixou muito aberto a situação. Quando eu dizia que queria um equipamento melhor, eu não dizia que queria sair da equipe, não era simplesmente isso. A equipe poderia evoluir, me fazendo ficar. Mas, de qualquer forma, as coisas estão acontecendo. Agora, daqui um mês, é a hora de definir o futuro. Estou aqui no Brasil atrás de patrocínio, empresas que desejam se aliar comigo ano que vem, que pode ser um ano bem mais competitivo”, revelou.
Sobre uma antiga preocupação da família quanto a correr em ovais, Barrichello acredita que esse receio já passou, pois a presença da esposa e dos filhos em algumas etapas amenizou a situação. “A Silvana esteve presente em várias corridas, as crianças também, já que a categoria tem essa abertura para com a família. Foi excelente. Acredito que o campeonato inteiro fosse oval, ai sim, mas foi na quantidade menor, e o restante em misto, ou seja, foi tranquilo”, finalizou o brasileiro.
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