Dupla de irmãos da MotoGP, Pol e Aleix Espargaró comentam rivalidade
Com exclusividade, espanhóis destacam que existe limite em amizade fora das pistas mas que há cuidado em disputas
Neste ano, com a subida de Pol (que é o atual campeão da Moto2) para a MotoGP na equipe Tech 3, e com Aleix - que foi campeão entre as motos CRTs nas duas últimas temporadas - continuando na MotoGP pela equipe Forward para sua quarta temporada completa, os irmãos já se encontram nas pistas novamente. Para se ter uma ideia, desde 2010 a MotoGP não tinha dois irmãos competindo juntos. A última vez foi com os norte-americanos Roger Lee e Nicky Hayden, quando o primeiro substituiu o francês Randy de Puniet no GP dos EUA em Laguna Seca
Para Aleix de 25 anos, andar com o irmão Pol, que completa 23 em 2014, é divertido. “É muito legal. O último ano foi muito estressante porque ia ajudá-lo durante os treinos da Moto2. Ficava meio nervoso. Eu não relaxa antes das minhas sessões de treinos. Neste ano estou mais relaxado, posso lutar com ele na pista e isso é muito legal para nós”, destacou com exclusividade ao TotalRace.
Já Pol não vê a mesma diversão. “Meu irmão gosta de correr comigo, mas não gosto muito disso", reconheceu. "É um piloto que você tem que bater, mas é o seu irmão. Você tem muito respeito. Já é difícil tentar ultrapassar um outro piloto naturalmente, passar o seu irmão é mais ainda. Você tem um certo cuidado para passar, você não quer atrapalhá-lo.”
Aleix confirma, quando encontrar o irmão na pista neste ano vai ter o dobro de cuidado para não causar um acidente ou ser duro demais. “Ele é meu irmão mais novo, não posso ser agressivo como se fosse um outro piloto qualquer", explicou. "Mas preciso ser profissional e tenho o dever de batê-lo assim como os outros pilotos. Sou mais cuidadoso, mas com certeza quero ser melhor.”
O mais novo tem o mesmo respeito dentro das pistas, e afirma que só é piloto graças a Aleix que corre. “Ele amava motos desde cedo. Eu comecei jogando futebol, era goleiro no meu time. Mas sabe, domingo é o dia das corridas e dos jogos. Tive que escolher um, e no fim foram as motos. Pensei: 'meu irmão mais velho já corre e é bom, vou tentar'. Na verdade, tenho que agradecer meu irmão, porque é graças a ele que eu corro”, lembrou com um sorriso ao TotalRace.
Confira as entrevistas com Aleix e Pol na íntegra no blog de Gabriel Lima
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