Márquez revela que “perdeu cabelos” com duro início de ano
Piloto admite que teve primeira fase da temporada repleta de estresse, mas tudo começou a mudar quando passou a gostar de pilotar a moto
Recém-coroado campeão da MotoGP, Marc Márquez revelou que sofreu quedas de cabelo durante um início de temporada estressante na temporada de 2017, e que isso mostrou que era necessária uma mudança de abordagem em sua campanha.
Márquez subiu no pódio apenas duas vezes nas primeira seis corridas do ano e sofreu vários acidentes, o que o colocou em uma desvantagem inicial na tabela de pontuação.
Após a corrida de Mugello, ele estava 37 pontos atrás do então líder, Maverick Viñales. O piloto da Honda admitiu que, na primeira metade da temporada, seu estresse era tamanho que começou a perceber que estava perdendo cabelos.
“Foi uma temporada realmente dura, com muitos altos e baixos, muitos momentos difíceis e muitos bons momentos”, disse Márquez. “Especialmente a primeira metade da temporada foi muito dura.”
“Depois de Barcelona, eu estava com minha cabeleireira e ela disse: ‘O que aconteceu? Você está perdendo cabelo’, e era verdade.”
“Eu disse ‘não, eu tenho 24 anos! É impossível!’ Meu avô e meu pai têm cabelo.”
“Então fui falar diretamente com o Dr. Charte [médico da MotoGP] e ele me disse para mudar a minha abordagem, porque eu tenha estresse demais em meu corpo.”
“Eu percebi que estou sempre sorrindo, sempre feliz, mas, dentro de mim, somos humanos, e a tensão está lá. Estamos nervosos.”
A segunda metade foi “perfeita”
Márquez afirmou que as mudanças na moto e em sua abordagem permitiram sua recuperação, especialmente após um teste importante em Brno.
Depois de Barcelona, Márquez venceu cinco vezes em 11 corridas, subiu no pódio em nove e deixou de terminar somente uma vez, em Silverstone, quando sofreu uma quebra de motor.
“Eu mudei minha abordagem, mas especialmente mudei a sensação com a minha motor. Fizemos uma grande mudança na moto e aí tive a sensação correta novamente, e comecei a gostar de novo de estar na moto.”
“Depois de Le Mans, estávamos no carro, indo ao aeroporto com minha equipe, e disse a eles: ‘Não estou gostando da moto. Estou pilotando só porque preciso pilotar, mas não estou gostando’.”
“Ali mudamos a mentalidade. Primeiro, precisávamos ver uma forma de gostar da moto, e então encontraríamos os resultados.”
“Estávamos indo por aquele caminho, trabalhando duro nos testes. Demos mais de 100 voltas em cada dia e encontramos um jeito de gostar [da moto].”
“A segunda metade da temporada foi perfeita para mim. Controlamos todas as sessões a todo momento, sempre terminando no pódio [tirando] a Malásia, mas estávamos lá.”
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