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MotoGP GP da Áustria

Márquez vê Ducati à frente, mas fala em briga com Yamaha

Marc Márquez coloca equipe italiana um passo à frente das demais no Red Bull Ring, mas vê chance de brigar por posições com Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, rivais na briga pelo título

Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
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Marc Marquez, Repsol Honda Team
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Marc Marquez, Repsol Honda Team
Marc Marquez, Repsol Honda Team
Dani Pedrosa, Repsol Honda Team

Nesta sexta-feira (12) primeiro dia de atividades do GP da Áustria, prova que marca o início da segunda metade da temporada 2016 da MotoGP, as Ducatis de Andrea Dovizioso e Andrea Iannone foram os mais velozes, com Dovizioso sendo mais de 0s8 mais rápido do que Maverick Viñales, o terceiro do dia.

Marc Márquez, décimo colocado no TL2, a 1s4 do melhor tempo, reconheceu a superioridade das motos italianas, mas acredita que será capaz de brigar por posição com Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, rivais na briga pelo título da temporada 2016 - Lorenzo está a 48 pontos de Márquez, enquanto Rossi tem uma desvantagem de 59 pontos.

"Os dois pilotos da Ducati estão um passo à frente e não creio que sejamos capazes de lutar com eles. Mas não estamos tão longe dos dois pilotos da Yamaha, meus rivais diretos na briga pelo título. Brigar pelo terceiro lugar é uma possibilidade", disse.

"Precisamos ver também como as Ducatis vão lidar com o desgaste dos pneus, mas eles parecem muito rápidos", ponderou o líder do campeonato, que destacou a aceleração das motos do time de Borgo Panigale na saída da curva 1, ressaltando que ele perde mais de 0s3 só naquele setor.

"Eles estão com uma aceleração muito boa na curva 1. É apenas uma curva, mas perco 0s350 só ali e fica difícil recuperar algo partindo disso. Parece que eles terão vida fácil para vencer aqui, mas lutaremos até o fim com os pilotos da Yamaha, que são meus principais oponentes", afirmou.

Pedrosa culpa baixa temperatura por dia ruim

Do outro lado da garagem, Dani Pedrosa teve um dia desastroso, terminando o TL2 em 19º e sofrendo uma queda na primeira sessão. Para o espanhol, as baixas temperaturas desta sexta-feira foram as responsáveis pelo dia atribulado, já que ele não conseguiu fazer o pneu dianteiro chegar à temperatura ideal.

"Foi um dia muito difícil, pois a temperatura estava muito baixa e as saídas para a pista foram bastante complicadas. Eu tentei nesta manhã e parecia que eu perdia temperatura nos pneus a cada volta em vez de aquecê-los. Tentei aumentar o ritmo para criar mais pressão, mas caí logo em seguida e perdi todo o resto do TL1.

"No TL2 foi um pouco melhor, pude aproveitar um pouco mais os pneus. No entanto, tive o mesmo problema de perda de temperatura e de pressão nos pneus. A cada saída para a pista eu estava menos confiante", reconheceu.

"Sofri mais do que os demais pilotos, mas certamente não foi o cenário ideal para ninguém hoje. Mas ficou claro que eu senti mais do que eles, isso era perceptível no TL1", completou.

Reportagem adicional por Oriol Puigdemont

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