Márquez: Yamaha me disse em 2016 que estamos vetados lá
Após briga com Valentino Rossi, espanhol diz em entrevista que chefe da Yamaha o falou que nem ele nem seu irmão poderão andar em times da marca japonesa
Em julho, Álex Márquez anunciou sua renovação com a equipe Marc VDS e sua continuidade por mais uma temporada na Moto2. Antes disso, soube-se que representantes do piloto haviam falado com os chefes da nova equipe da MotoGP, a SIC Petronas, para incorporá-lo ao projeto da estrutura satélite da Yamaha. No entanto, Lin Jarvis, diretor da marca, vetou a operação.
Perguntado pela TV italiana Sky, Marc Márquez disse: "na Yamaha nós (os Márquez) não somos muito bem vistos", disse ele com uma risada, mas em um tom sério.
"Lin Jarvis disse que não vai ver um Márquez em uma Yamaha, e eu disse isso ao meu pessoal em 2016. Eu respeito isso e aceito", foi a resposta do espanhol.
Na entrevista, também foi lembrada a visita de Marc ao Motor Ranch de Valentino Rossi em 2014, quando os dois ainda eram amigos. Foi perguntado a ele se o veriam novamente por Tavullia.
"Você nunca pode dizer não, mas eu vejo muito difícil voltar. Foi um dia muito legal que passei lá. Aprendi muitas coisas, é um lugar incrível. Eu me diverti muito, lembro de tudo sobre aquele dia. Eu voltaria se ele me convidasse novamente...? Calma, ele não vai me convidar", disse Marc, referindo-se a Valentino Rossi.
O companheiro de equipe Jorge Lorenzo
A chegada de Jorge Lorenzo à Honda em 2019 foi outro assunto que foi debatido.
"A Honda me manteve informado em todos os momentos das conversas com os pilotos com quem falavam. Quando eles começaram a falar com Lorenzo, eles me perguntaram se havia algum problema e eu rapidamente disse a eles que não havia nenhum”, confessou Marc.
"Eu prefiro que um piloto mais forte, que possa vencer um mundial, tenha a mesma moto que eu. Sei que falaram com Zarco e Dovizioso, e pedi a eles para assinarem com um piloto forte. O que está acontecendo agora na Ducati demonstra isso. A moto está indo muito bem porque os dois pilotos são fortes, e a rivalidade faz o nível subir", argumentou.
Sobre a possibilidade de Lorenzo já poder lutar pelo mundial em seu primeiro ano com a Honda, Marc disse: “espero que não (risos). Ele se provou ser um piloto muito rápido, foi difícil no início com a Ducati. Com a Honda vamos ver se ele vai estar bem em uma corrida e como será seu primeiro ano, mas ele será rápido com certeza. Embora eu espere que isso custe um pouco", concluiu.
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