Rossi: "Meu objetivo não é o décimo título"
Valentino Rossi tem duas chances, na Malásia e em Valência, para tentar evitar encerrar a temporada sem nenhuma vitória, algo que seu companheiro de equipe Maverick Viñales conseguiu na Austrália
A vitória de Maverick Viñales em Phillip Island na semana passada deve marcar o caminho da Yamaha e Valentino Rossi para o italiano tentar evitar concluir a temporada sem nenhuma vitória, algo que nunca aconteceu, exceto nos dois anos em que Rossi esteve na Ducati.
"A vitória [de Viñales] foi boa para toda a equipe, porque era um período complicado, muito tempo sem vencer", afirmou o italiano, que não vence desde Assen 2017.
"Desde 2017 atravessamos um período complicado porque não melhoramos", lembrou.
Rossi renovou no início deste ano por mais duas temporadas com a Yamaha, um acordo que o italiano disse recentemente que planeja cumprir.
"Ainda não decidi se este será meu último contrato, não penso muito sobre isso. Vamos ver, a ideia é trabalhar duro neste inverno para tentar ser competitivo", disse.
Se vencer corridas se tornou complicado para Rossi, seu grande objetivo de conquistar o décimo título é quase utópico.
"Me faria muito feliz ganhar o décimo título, mas é apenas um número. Também não significaria muito. O que eu quero é lutar novamente para ganhar corridas. O décimo título não é meu objetivo, isso é coisa da imprensa", completou..
Rossi e Sepang
"Esta pista é muito diferente de Phillip Island, e também fará muito calor. É uma pista que poderemos ir bem".
"Obviamente, fiquei desapontado com o resultado da Austrália, porque é uma pista onde costumo ser rápido. Eu sinto falta do pódio, que eu não alcanço desde a Alemanha", lembrou.
"Entendemos porque o Maverick venceu olhando os dados. Ele sempre foi rápido, em todas as condições e treinos. Largou em segundo, então não foi uma surpresa".
Após a vitória, Viñales pediu à Yamaha lhe ouvir para continuar seu trabalho e desenvolvimento da moto.
"Eu não sei se minha moto no próximo ano será muito diferente da de Maverick. Mas eu não acho que isso seja um problema, porque a Yamaha é capaz de fornecer duas motos diferentes para dois pilotos diferentes. Acontece na Honda, onde a moto de Márquez e a de Pedrosa não são iguais", concluiu.
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