Análise

Contrato entre NASCAR e Monster é chave para escolha de nome

Separação entre produto e categoria ficaram visíveis ao grande público e pode não ter vindo por acaso

Monster Energy NASCAR Cup Series logo
Monster Energy NASCAR Cup Series logo
Mark Hall, Chief Marketing Officer of Monster Beverage Co.
NASCAR/Monster Energy
Mitch Covington, Vice President of Sports Marketing at Monster Beverage Company
NASCAR Logo
2016 NASCAR Sprint Cup signage
Rick Hendrick, musician Edddie Vedder, Tony Stewart and NASCAR vice chairman Mike Helton
2016 Champion and race winner Jimmie Johnson, Hendrick Motorsports Chevrolet is presented the trophy by NASCAR CEO Brian France
NASCAR After the Lap
Tim Nelson, Director of Motorsports, Federal-Mogul Motorparts, and Jack Roush, Roush Fenway Racing, pose with the Buddy Shuman Award during the NASCAR NMPA Myers Brothers Awards Luncheon

O velho hábito de citar o patrocinador da NASCAR parece ter chegado ao fim. A Monster Energy NASCAR Cup Series possui nome e sobrenome longo aos mais falantes. Desde Winston, Nextel e Sprint Cup - nomes curtos e de fácil associação - o fã da principal divisão da maior categoria do automobilismo norte-americano nunca teve um nome tão longo a ser pronunciado, apesar da popularidade e boa aceitação do produto. Hoje a experiência é parecida com a terceira divisão, na Camping World Truck Series, normalmente ser trocada por "Truck Series".

Mas a intenção da NASCAR, de separar o joio do trigo, ou a categoria do produto, pode ter sido esta mesma. Vale lembrar que os valores e o tempo de contrato são guardados a sete chaves. Por parte da NASCAR, seria ótimo divulgar o quanto seu novo negócio é superior em comparação ao anterior. Caso a estratégia do segredo não tenha vindo da Monster - já que como ela investe em outros esportes e a divulgação das cifras poderia ser prejudicial - os números certamente são menores. A lembrança da demora no anúncio do novo patrocinador também pode ter indicado a dificuldade em fechar o negócio. A previsão inicial era da divulgação em outubro de 2016.

Recentemente o SportsBusiness Journal revelou que o contrato seria de apenas dois anos, prorrogáveis para mais dois e US$20 milhões por ano. Muito pouco para quem busca se fixar na mente dos fãs. Brian France negou.

"Esses números não são precisos", disse France. "Temos uma boa compreensão de como essa relação será. Mais importante ainda, eles (Monster) estão animados.

"A minha opinião é que este é o maior patrocínio da empresa e, embora eles sejam muito bem sucedidos, isso será algo por um longo tempo."

A estratégia de aceitar menos dinheiro pode ter vindo sob a condição de uma pequena separação no nome oficial da categoria, ou vice-versa. Além disso, o termo "Cup" é de paixão extrema entre boa parte dos fãs e os rumores de que ele pudesse sair, fizeram os torcedores beirarem a histeria nas redes sociais. O boato pode ter servido como teste ou para satisfazer o público psicologicamente quando vissem que a palavra foi mantida.

Somente o tempo dirá sobre os verdadeiros fatores que fizeram a NASCAR aceitar o negócio com a Monster, bem como seus valores e período de contrato. Além do fato da grande possibilidade da marca de energéticos praticamente se ausentar das conversas entre fãs e ser declarada somente durante as transmissões oficiais nos Estados Unidos, quando se obriga que narrador ou comentarista falem o nome completo da categoria um determinado número de vezes por hora.

Resta a Monster apostar na sua estratégia, aceitação e resposta do público da categoria, entrar com moral na discussão do próximo contrato e incluir o nome da bebida entre o da categoria e da tão amada "Cup".

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