Lenda da NASCAR, Jeff Gordon completa 45 anos
Piloto que voltou às pistas há duas semanas faz aniversário nesta quinta-feira
A quinta-feira (4) é dia de reverenciar aquele que fez a categoria que compete subir de patamar e que ainda dá o ar da graça nas pistas: Jeff Gordon. O tetracampeão da NASCAR completa 45 anos fazendo aquilo que mais fez na vida: correr. Tendo declarado aposentadoria no fim do ano passado, Gordon substitui seu companheiro de Hendrick, Dale Earnhardt Jr., enquanto se recupera de sintomas de concussão.
Ao todo, Gordon competiu, até agora, em 799 corridas da principal divisão da NASCAR, com 93 vitórias (o terceiro maior vencedor de todos os tempos), 325 Top5, 81 poles e quatro títulos conquistados em 1995, 1997, 1998 e 2001.
Nascido em Vallejo, na Califórnia, Gordon cresceu em Pittsboro, Indiana. O dia de sua estreia na NASCAR coincidentemente foi o mesmo em que Richard Petty, maior vencedor da categoria em número de títulos (7) e vitórias (200), se despedia das pistas. As 500 Milhas de Atlanta, que fechava a temporada de 1992 e dava o título a Alan Kulwicki, era o primeiro passo da então jovem promessa. A 31° colocação daquela prova não representou, nem de perto, o que viria a seguir nos próximos anos.
Até sua última prova no icônico carro #24 em Homestead-Miami, em novembro do ano passado, as 797 provas de Gordon foram ininterruptas. Em 2015, antes da "primeira retirada", ele relatou ao Motorsport.com Brasil o que fazia para não perder nenhuma prova, mesmo com problemas físicos.
"Muitas vezes vem à cabeça as 'situações-limite', como fins de semana que quase não consegui participar", disse Gordon. "Obviamente, me vem à cabeça Charlotte, em 2014, quando não tinha certeza de que poderia entrar no carro 24 horas antes da corrida por causa de espasmos nas costas."
"Me lembro de estar deitado em uma maca, com pessoas aplicando injeções com agulhas gigantes nas minhas costas para poder correr. Quando você olha para trás e lembra disso, você sabe que é uma loucura. Por que fiz isso? Provavelmente eu não precisaria, mas fiz porque queria estar num carro de corrida."
"Penso também nos grandes acidentes que tive. Me lembro do Texas (1999) porque era antes das barreiras de soft wall, HANS device, bancos de fibra de carbono e os cintos de segurança que temos hoje."
"Me sinto com sorte em ter sobrevivido àquele acidente, com apenas algumas dores nas costelas e podendo correr em Bristol duas semanas depois. Tive um pouco de dor lá, mas parece que tudo ficou bem quando a bandeira verde foi agitada."
Confira a galeria de imagens da carreira de Jeff Gordon
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