"Bebê chorão" e "perigo" para a Stock Car: Átila Abreu e Felipe Lapenna se detonam após 'treta' na classificação
Pilotos trocaram críticas contundentes após toque no treino classificatório para a rodada dupla do Velopark

Depois da polêmica desclassificação de Lucas di Grassi da Corrida do Milhão, a Stock Car teve mais um episódio controverso neste fim de semana, no treino classificatório para a rodada dupla do Velopark, em Nova Santa Rita (RS).
Um toque entre Felipe Lapenna e Átila Abreu no final da primeira parte da sessão qualificatória deu o que falar, tanto na TV quanto nas redes sociais. Após o fim do Q1, Átila estava em ritmo lento e foi atingido lateralmente por Lapenna, que não recebeu a sinalização da bandeira quadriculada.
Marido da apresentadora Renata Fan, Átila seguiu na classificação, mas não pôde ir para a disputa da pole position, no Q3. Segundo o competidor da Shell V-Power, um dos motivos foi a avaria causada pelo toque do concorrente. Após sua eliminação, o sorocabano disse à SporTV que Lapenna era "um perigo" para a categoria.
O piloto da Cavaleiro Sports usou sua conta no Instagram para responder, alegando que o toque não foi proposital e chamando o rival de "bebê chorão". Ao Motorsport.com, os dois explicaram seus pontos de vista e reiteraram as manifestações feitas nas redes sociais e na televisão.
Confrontado pela versão de Lapenna, Átila ratificou que considera a batida proposital: "Eu corro há mais de 20 anos e sei quando é deliberado e quando não é. Ele pode falar o que quiser. Sei que ele deu de propósito. No meu ponto de vista, um piloto profissional não pode ter uma atitude desta".
Lapenna reiterou que não quis bater no colega: "Eu estava em volta rápida e ele lento. Tentei fazer tomada pra entrar na curva, só isso. E outra coisa, tenho certeza que o carro dele não entortou, é desculpa dele. O toque foi minimo".
A versão de Átila, porém, é outra: "Ele veio e deu na minha roda, tanto que desalinha meu carro e acaba me prejudicando no Q2. A troco de nada. Bater deliberadamente na lateral do adversário é inadmissível para quem se diz profissional. Por isso eu fui reclamar na TV".
Réplica de Lapenna: "Minha versão é exatamente o que esta ali na minha publicação. Foi uma coisa simples, tentei falar com ele numa boa depois e ele continuou sendo estúpido. Só que ele não precisa me arrebentar na TV ao vivo. Aí resolvi colocar nas redes sociais".
Questionado sobre a conversa com o colega, Átila disse: "Se eu publicar a mensagem que ele me mandou, você vai ver o tipo de piloto que ele é e o nível de jargão que ele usa, então vai dar para saber quem está certo e quem está errado".
Lapenna tem visão diferente: "Fui falar numa boa, mas vi que ele continuou achando que eu estava errado mesmo sem ter deixado eu explicar a minha versão, porque o erro não foi meu e nem dele. Ele nem deixou eu explicar, falou que acabei com o treino dele".
Quanto ao eventual erro na sinalização do fim do Q1, Átila respondeu: "Vamos supor que eu o atrapalhei: o correto seria ele fazer uma reclamação para os comissários. Mas dar na lateral de um concorrente porque achou que foi atrapalhado não é coisa de piloto".
Segundo Lapenna, houve uma reclamação: "Eu fui dizer que ele me atrapalhou, mas como tinha terminado o Q1, o Átila não podia ser punido e nem eu, porque não recebi a bandeirada. No final ninguém foi punido".
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