Bruno Baptista exalta Ricardo Zonta: “Quero aprender com ele”
Piloto que terá mais um companheiro de equipe de peso em três anos na principal categoria do automobilismo brasileiro
Uma das revelações da última temporada da Stock Car, quando conquistou uma vitória e passou a ser o quarto piloto mais jovem a vencer em toda a história da categoria, com 22 anos, Bruno Baptista adianta que correr na mesma equipe de um ex-piloto de Fórmula 1, o paranaense Ricardo Zonta, vai ser muito importante para a sua evolução na principal categoria do automobilismo brasileiro.
“Eu quero apreender com o Zonta, que já chegou a correr ao lado de um grande campeão mundial de F1, o Jacques Villeneuve”, disse Baptista. “Inclusive, pelo que pude ver mais recentemente, descobri que ele foi três vezes mais rápido em treinos oficiais do que o canadense. Na temporada de 2000, quando defenderam a Bar Honda, o Zonta obteve o sexto lugar em três provas quando o melhor resultado de Villeneuve foi o quarto lugar em quatro GPs”, afirmou Bruno, enquanto aguarda o sinal verde da categoria para abertura da temporada.
Disputando a sua terceira temporada na Stock, com apenas 23 anos, Bruno irá defender novamente a RCM, equipe paranaense que vai contar pela primeira vez com a larga experiência de Zonta no automobilismo e na categoria, conforme Bruno explicou.
“Além de ter largado em 36 GPs de F1, o Zonta já fez mais de 10 temporadas de Stock, o que certamente ajudará bastante no desenvolvimento do novo Toyota Corolla que teremos neste campeonato. Para se ter uma melhor ideia do que eu estou falando, basta lembrar que quando ele fez a sua estreia na F1, eu estava para completar apenas dois anos de idade”, revelou Bruno.
Apesar da maior experiência de Zonta, na temporada passada o jovem Bruno Baptista terminou o campeonato à frente do paranaense. Ficou em 9º lugar contra o 12º obtido pelo piloto que faz parte do programa da Shell.
“O resultado final do meu campeonato só mostra que estou melhorando cada vez mais ao lado de grandes pilotos em uma categoria difícil. No primeiro ano, em 2018, corri ao lado do Lucas di Grassi, campeão mundial de Fórmula E. No ano passado, fui companheiro do Max Wilson, campeão da Stock de 2010. Com certeza, passo a ter muito mais responsabilidade em enfrentar companheiros de elevado nível dentro da mesma equipe, porém, se souber aproveitar, poderei um dia chegar ao mesmo nível dos principais pilotos do país”, finalizou.
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