Stock Car Tarumã

Stock Car: Camilo ressalta corrida “extremamente difícil” em Tarumã após vitória

Piloto comentou os desafios que teve que enfrentar para triunfo. Cesar Ramos, seu companheiro de equipe, também celebrou festa em casa

Thiago Camilo

Thiago Camilo teve um domingo inesquecível na volta da Stock Car a Tarumã depois de seis anos de ausência do calendário. Depois de ter feito a pole position no sábado, o piloto do Toyota #16 da Ipiranga Racing ganhou a corrida principal de ponta a ponta e fez a volta mais rápida (1min05s405). Na segunda prova, largou em 10º e terminou em 5º. Com os 48 pontos conquistados (2 pela pole, 30 pela vitória e 16 pelo 5º), saltou de 7º para a liderança do campeonato.

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“A primeira corrida pareceu sob controle, mas foi extremamente difícil, porque essa pista não permite o mínimo erro e você tem que ser rápido sem desgastar excessivamente os pneus”, disse Camilo. “A equipe fez um trabalho fantástico nas duas corridas, o carro estava muito equilibrado, o domingo só não foi perfeito porque na primeira corrida tive que usar o botão de ultrapassagem para me defender do Felipe Fraga, que estava acionando o dele. Se eu tivesse mais botões para a segunda brigaria pelo pódio”.

Tarumã é uma pista especial para Thiago Camilo. Com 16 anos, em sua primeira temporada nos carros depois de sair do kart, fez sua primeira pole position e conquistou a primeira vitória em Tarumã. Em 2004, com 19 anos, fez sua primeira pole position na Stock Car. Sua única vitória no circuito gaúcho até hoje tinha sido a de 30 de setembro de 2012. Agora, Thiago Camilo soma 39 vitórias na Stock Car. Uma a menos que Paulo Gomes, o segundo maior vencedor da história da categoria. O primeiro é Ingo Hoffman, com 77.

O gaúcho Cesar Ramos, companheiro de Camilo, fez a festa da torcida local com o segundo lugar na corrida 2, vencida por Rubens Barrichello. Largando em 10º na primeira prova, ‘Cesinha’ trocou o pneu esquerdo, o mais próximo aos mecânicos, para ganhar tempo no pit stop da primeira corrida, e saltou do nono para o quarto lugar, chegando a menos de um segundo de Gabriel Casagrande, que subiu ao pódio em terceiro. Largando em sétimo na segunda corrida, pôde não reabastecer devido a uma longa bandeira amarela provocada por um acidente com Lucas Foresti, e trocou o pneu traseiro direito no pit stop. Assumiu a liderança da corrida ultrapassando Guilherme Salas a menos de cinco minutos do fim, mas pouco depois foi ultrapassado por Barrichello, que na primeira prova abdicou da disputa pelas primeiras posições para trocar os quatro pneus e disputar a corrida 2.

“Foi muito emocionante esse pódio em casa, com minha família no box e arquibancada torcendo por mim. Não acreditava que o carro melhoraria tanto trocando o pneu de apoio (direito). Já estava bom, ficou excelente, só não dava para segurar o ritmo do Rubinho porque ele estava com uma condição de pneus muito diferente. Ser o segundo maior pontuador do fim de semana atrás apenas do meu companheiro é bom demais”, concluiu.

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