Relato da corrida

Leclerc segura Albon e vence GP virtual da China de F1

Piloto 'real' da Ferrari triunfou em Xangai após duelo com Alex Albon. Pietro Fittipaldi foi o 11º colocado

Charles Leclerc, Ferrari

Charles Leclerc, estrela da Ferrari na Fórmula 1, superou Alexander Albon, da Red Bull, para vencer o GP da China, sua segunda vitória consecutiva no jogo F1 2019.

O monegasco dominou em sua estreia em Albert Park, no entanto, ele enfrentou uma concorrência muito mais dura durante o evento chinês, que contou com sete pilotos de F1.

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Leclerc conquistou a pole à frente do piloto da Williams, George Russell, que ficou furioso ao receber uma queda de cinco lugares no grid por bloqueio ilegal durante a classificação.

Isso levou Albon à primeira fila ao lado de Leclerc. Durante a prova, o tailandês conseguiu ficar à frente de Leclerc, e fez tudo o que pôde para manter a ponta, com seu companheiro de equipe da Red Bull, o goleiro do Real Madrid, Thibaut Courtois, o ajudando em um momento em segurar Leclerc.

Mesmo com as melhores táticas de Albon, Leclerc retomou a liderança na 11ª volta e conseguiu construir uma pequena diferença para Albon, se mantendo assim até a bandeira quadriculada.

O segundo lugar marcou o primeiro pódio de Albon na série, com o ex-piloto de Fórmula 1, Stoffel Vandoorne triunfando pelo terceiro lugar.

No entanto, uma punição de cinco segundos por abusar dos limites de pista para Vandoorne deu ao piloto da Renault, Guan Yu Zhou o terceiro lugar em sua corrida virtual em casa.

A penalidade de Vandoorne também levou Russell ao quarto lugar. Outro ex-piloto de F1, Esteban Gutierrez, companheiro de Vandoorne na Mercedes, terminou em sexto, à frente do piloto de Fórmula 2 Louis Deletraz.

Pietro Fittipaldi, que correu com a Haas, foi o 11º.

Veja como a crise do coronavírus tem afetado o esporte a motor pelo mundo:

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha. A etapa da Holanda, em 28 de junho, é, atualmente, a primeira etapa do ano
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres se tornaram dúvidas
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades devem voltar apenas no fim de maio, em Charlotte.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
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