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Fórmula 1 GP da Rússia

Alonso admite que recuperação demorou mais do que esperado

Espanhol reconheceu que consequências do acidente no GP da Austrália foram maiores do que o esperado

Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren with the media
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Fernando Alonso, McLaren MP4-31
Fernando Alonso, McLaren
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Press conference: Felipe Nasr, Sauber, Sergio Perez, Sahara Force India F1, Esteban Gutierrez, Haas F1 Team, Jenson Button, McLaren, Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team and Daniil Kvyat, Red Bull Racing

Fernando Alonso protagonizou a cena mais impactante da F1 até agora em 2016. O acidente no GP da Austrália, em Melbourne, chegou a impedir o piloto de competir na etapa seguinte, no Bahrein.

Para o GP de Rússia, o espanhol traz boas notícias aos fãs.

"Estou perfeitamente bem. Tenho trabalhado e treinado bem", disse Alonso. "Nas últimas duas semanas, provavelmente, depois da China tive mais quatro ou cinco dias com algum sentimento estranho, mas nos últimos dez estou perfeitamente bem."

"Demorou um pouco mais do que eu esperava, foram cerca de 42/43 dias depois de Melbourne para ficar 100%, mas deve ser normal."

Na Rússia, um bom teste para o motor

Alonso, que ainda não marcou pontos na temporada, avalia que o GP da Rússia será um bom teste para a McLaren confirmar o progresso em sua unidade de potência da Honda.

"Estamos definitivamente mais competitivos corrida após a corrida, mas aqui é um bom teste para nós: o efeito da potência é bastante importante aqui", disse ele. "Acho que é a quarta pista mais rápida do campeonato, por isso vamos precisar nos recuperar nas curvas."

O espanhol admitiu que sua equipe ainda tem de encontrar respostas do porquê o ritmo de corrida não é tão forte como na classificação.

"Todos nós temos um pouco de desempenho extra para a volta de classificação mas não somos capazes de usar a nosso favor na corrida", acrescentou.

Noite e dia

Alonso insiste, porém, que o progresso da McLaren e da Honda é notável e isso lhe permite desfrutar de lutas com outros carros em condições semelhantes.

"Noite e dia. Este ano é uma imagem completamente diferente que temos e somos capazes de lutar com outros carros.

"A China não é um bom exemplo, porque as diferentes estratégias e as diferentes combinações de pneus que corremos lá fizeram das ultrapassagens muito fácil de ambos os lados."

"Para mim, quando eu estava saindo do pitlane ultrapassei carros em todas as curvas, sem quaisquer problemas para eles, quando estavam com pneus novos."

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Pablo Elizalde
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Fernando Alonso
McLaren
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