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Alonso confirma que deixa a Fórmula 1 ao fim de 2018

Piloto publica vídeo dizendo que não correrá temporada de 2019 pela categoria e continua mistério sobre destino

Fernando Alonso, McLaren MCL33

O espanhol Fernando Alonso confirmou nesta terça-feira (14) que não irá competir na Fórmula 1 na próxima temporada, abandonando assim - pelo menos provisoriamente - a categoria que o consagrou como bicampeão mundial em 2005 e 2006.

Em tom de despedida, o piloto publicou este vídeo em suas mídias sociais.

 

Fernando Alonso, que completou 37 anos em julho, está disputando sua 17ª temporada de F1 e acumulou neste tempo 32 vitórias, 22 pole positions e 97 pódios até o momento. Além de seus dois títulos (o mais novo da história em 2005 a conseguir tal feito), Fernando foi vice-campeão por três vezes.

Alonso vinha pensando no futuro de sua carreira em meio à frustração de não ser competitivo na McLaren nos últimos anos.

O espanhol foi autorizado a não correr o GP de Mônaco 2017 para fazer sua estreia nas 500 Milhas de Indianápolis. A McLaren disse que não poderia repetir sua participação na Indy nesta temporada, mas deu permissão a Alonso para combinar seus esforços na F1 com uma temporada completa no Mundial de Endurance. Alonso ganhou as 24 Horas de Le Mans na primeira tentativa com a Toyota neste ano.

E com duas vitórias no GP de Mônaco e a vitória em Le Mans, ele precisa apenas vencer a Indy 500 para conseguir a "tríplice coroa" do automobilismo.

Alonso fez sua estreia na Fórmula 1 em 2001, dirigindo pela Minardi, antes de se mudar para a Renault como piloto de testes na temporada seguinte em uma preparação para correr na temporada de 2003. Ele desempenhou um papel fundamental ajudando a fabricante francesa a subir na F1, conquistando sua primeira vitória na Hungria em 2003 e depois se tornando o mais jovem campeão mundial em 2005.

Alonso superou a lenda da Ferrari e heptacampeão mundial Michael Schumacher na temporada seguinte, conquistando a segunda coroa consecutiva. No entanto, a carreira de Alonso na F1 esteve em declive desde então.

Ele se mudou para a McLaren em 2007, mas uma rivalidade com o novato Lewis Hamilton e uma disputa política interna na equipe após o caso de espionagem McLaren-Ferrari permitiram a Kimi Raikkonen roubar o título de ambos na última corrida. Alonso voltou para a Renault, mas não foi competitivo em 2008 e 2009.

Alonso foi para a Ferrari para a temporada de 2010, mas jamais conseguiu ser campeão. O time de Maranello jamais pode dar o melhor carro para o espanhol. Apesar disso, Alonso acumulou 11 vitórias com a Scuderia e lutou pelos títulos de 2010 e 2012.

Alonso saiu da Ferrari após 2014, quando o time italiano não foi bem na primeira temporada com a tecnologia híbrida. Ele mudou para a McLaren em 2015, tentado pela missão de recuperar a equipe com a Honda.

No entanto, a McLaren-Honda jamais foi competitiva e não era confiável desde o começo. Alonso passou a maior parte das três temporadas entre 2015 e 2017 lidando com vários problemas mecânicos e frustrações.

A McLaren decidiu se separar da Honda no final de 2017 e acordou o fornecimento de motores da Renault, o que o time e Alonso esperavam que fizesse a performance melhorar. No entanto, a equipe foi superada confortavelmente pela Red Bull e pela Renault neste ano. Isso levou Alonso a repensar sua estadia na F1.

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