Apenas fornecendo motores, Renault capitaliza nos lucros
Montadora francesa aumenta sua presença na F-1 depois de vender a equipe própria para a Genii
Há cerca de três anos, a Renault planejava deixar a F-1. Chegou a vender a equipe, mas descobriu que, manter-se como fornecedora de motores poderia ser um negócio mais lucrativo. Agora, a ponto de atender seu quarto cliente na categoria, a Williams, que se somará a Lotus, Red Bull e à própria Renault, quer aumentar ainda mais sua participação.
“Se ganharmos o campeonato, será a décima vez em 20 anos. Achamos que fizemos uma boa escolha em vender os motores e parar de administrar uma equipe e a estratégia a longo prazo que temos com a Red Bull é boa para a Renault e a F-1”, afirmou o diretor administrativo Jean François Caubet.
O francês revelou que a Renault Sport atualmente só trabalha com a categoria. Inclusive, 25 funcionários serão deslocados da montadora para desenvolver o lado elétrico do novo motor V6, que estreia em 2014.
“Éramos 200 pessoas ano passado e seremos 250 no próximo. É um ponto chave e a administração está incentivando a F-1 na Renault agora a longo prazo. Acho que são boas notícias.”
Outra questão que mostra o comprometimento dos franceses é a vontade de mudar o regulamento, que limita o número de equipes à qual cada montadora pode fornecer motores.
Para Caubet, o problema é mais qual equipe do que quantas, pois seria difícil dois times de ponta terem o mesmo motor, mas a posição da Renault é favorável à liberação, assim como na Mercedes.
“Deveria ser um mercado aberto, é isso. Espero estar em posição de termos cinco fornecedores [em 2014, quando as regras para motores mudam], isso seria muito bom para nós”, afirma Norbert Haug.
Para o diretor da Mercedes, a união entre os fornecedores tem sido fundamental para a melhoria das regras.
“As regras estão no caminho certo e, em um período de cinco anos, haverá muita economia. Todos os fornecedores estão trabalhando junto e nossa meta é economizar 30% do nosso orçamento em cinco anos, o que é desafiador, mas possível.”
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