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Fórmula 1 GP de Singapura

Após abandono, Senna revela corrida cheia de problemas técnicos

Brasileiro fez boa recuperação, chegando a andar nos pontos após largar em 22º em prova na qual sofreu com câmbio e Kers

Após uma corrida de recuperação mesmo enfrentando vários problemas técnicos em sua Williams, Bruno Senna largou em 22º e chegou a andar dentro da zona de pontuação. Na última volta, quando estava em 11º depois de viver apertos com o câmbio e o Kers, o brasileiro abandonou.

“Não sei direito ainda [qual a causa do abandono], mas foi uma pena. Perdi primeiro o Kers, com umas 16 voltas para o final e começou a ficar difícil segurar o pessoal que vinha atrás, porque você perde 0s5 por volta logo de cara e vira refém do pessoal com a DRS. Tinha uma chance realista de marcar pontos, mas não deu. Considerando que larguei em 22º, não dá para reclamar”, resumiu Senna, ouvido pelo TotalRace em Cingapura.

O piloto assumiu que errou ao fechar Felipe Massa quando os dois lutavam pela décima colocação, na parte final da corrida. Os brasileiros chegaram a se tocar, em incidente que chegou a ser investigado pelos comissários, que decidiram não intervir. “Quando ele estava atrás, fui para a esquerda para defender a parte de dentro, mas ele tinha ido e pensei que ele não estivesse lá. Foi um erro de julgamento meu.” Ao se cruzarem na zona de entrevistas logo após a prova, Bruno pediu desculpas a Massa “pela espremida”. Sorrindo e em tom irônico, o piloto da Ferrari respondeu: “espremida?”

A luta com o compatriota não foi o único momento tenso de Senna na prova. Sua Williams apresentou um problema de câmbio nas voltas iniciais.

“Na primeira parte da corrida, quase toda vez que eu descia para a primeira marcha meu carro entrava em neutro e, quando engatava a marcha novamente, ele travava. Foi uma corrida com várias dificuldades técnicas.”

Bruno acredita que poderia ter tomado melhores decisões estratégicas durante a prova, mas se disse satisfeito com sua performance.

“No final das contas, poderíamos ter aproveitado melhor o primeiro Safety Car, parando antes para ganhar mais posições, mas foi o que deu para fazer. Estou com uma sensação positiva em relação à corrida.”

Seu companheiro Pastor Maldonado, mais uma vez chegou a estar entre os líderes, mas acabou abandonando. Dessa vez o venezuelano não teve culpa. “Não foi fácil. Devido ao calor, os pneus tiveram alta degradação. Consegui um ritmo forte, mas tive de abandonar devido a um problema hidráulico. Agora é pensar na próxima corrida, no Japão. Estou confiante, já que temos um carro com condições de vencer”, afirmou Maldonado.

 

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