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Após reunião, Hamilton diz que aceita o "feioso" Halo

Lewis Hamilton destaca que os pilotos devem aceitar a implantação do aparato de segurança em caso de aprovação por parte da FIA, mesmo que ele insista que a peça não é esteticamente agradável

Pierre Gasly, Red Bull Racing RB12 Test Driver running the Halo cockpit cover
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H running the Halo cockpit cove
Pierre Gasly, Red Bull Racing RB12 Test Driver running the Halo cockpit cover
Pierre Gasly, Red Bull Racing RB12 Test Driver running the Halo cockpit cover
Pierre Gasly, Red Bull Racing RB12 Test Driver running the Halo cockpit cover
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 with the media

Após a reunião organizada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), convidando os pilotos para falar sobre o Halo - e apresentando imagens que mexeram com eles - um dos principais opositores à peça parece ter aliviado nas críticas.

Lewis Hamilton, atual líder da temporada 2016 da Fórmula 1, mostrou-se convencido da importância do dispositivo de segurança, que está perto de ser aprovado para o próximo ano, ainda que siga criticando a aparência do Halo.

"Eu prestei muita atenção ao que nos foi apresentado durante a reunião e levo a segurança muito a sério. Um dado interessante sobre o Halo e que não pode ser ignorado é que as chances de sobrevivência aumentam em 17% se o dispositivo for utilizado. Precisamos avançar a partir disso", disse.

"Em algum momento precisaremos de uma cobertura integral, pois creio que isso nos protegeria 100%. Eles disseram também que ainda há cenários como o de Massa em 2009 em que o Halo não seria suficiente para evitar o acidente, assim como no caso de Justin Wilson. Talvez um canopy resolvesse", afirmou. 

"Se houver algum jeito de fazer com que a proteção seja esteticamente mais agradável, ok. Se isso não for possível, temos que aceitá-la, pois assim são as regras e é um dispositivo de segurança. Mas é feioso demais", exclamou.

Por fim, Hamilton relembrou o caso de Jules Bianchi e ressaltou que provavelmente nenhum tipo de proteção de cockpit resolveria a situação no acidente que acabou tirando a vida do francês.

"Talvez não mudasse nada na situação de Jules. Pouquíssimas coisas mudariam aquilo, pois ele bateu em um trator. De qualquer forma, precisamos seguir avançando. Ainda não pilotei com o dispositivo, então o que posso dizer de fora é que não me parece que o Halo pertence a um carro de F1", completou.

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