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Berger compara domínio da Mercedes ao da McLaren: diferente

Ex companheiro de equipe de Ayrton Senna enumera diferenças que, segundo ele, mostram como não são justas às críticas que F1 recebia à época

Gerhard Berger in the McLaren Honda
Drivers at the Legends Parade Gerhard Berger,; Christian Danner,; Jean Alesi,; Nelson Piquet,; Riccardo Patrese,; Pierluigi Martini,; Alain Prost,
Drivers at the Legends Parade: Christian Danner, Riccardo Patrese, Gerhard Berger, Niki Lauda, Mercedes Non-Executive Chairman; Jean Alesi, Nelson Piquet,
Drivers at the Legends Parade Christian Danner, Riccardo Patrese, Gerhard Berger, Niki Lauda, Mercedes Non-Executive Chairman; Jean Alesi, Nelson Piquet, Pierluigi Martini, Alain Prost
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 com o vencedor Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 e Gerhard Berger, no pódio
Vencedor Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 no pódio com Gerhard Berger
Gerard de Rooy, Tom Colsoul, Darek Rodewald
Gerard de Rooy, Tom Colsoul, Darek Rodewald

Um dos assuntos mais discutidos da Fórmula 1 atual é o domínio da Mercedes desde que os motores V6 foram introduzidos na categoria. Foram 32 vitórias em 38 oportunidades, com o bicampeonato de Lewis Hamilton e do time no Mundial de Construtores.

Com todo o sucesso, comparações com outras épocas são inevitáveis, como o campeonato de 1988, quando a McLaren venceu 15 das 16 provas do ano, tendo como dupla Ayrton Senna e Alain Prost.

Gerhard Berger já competia nesta época. Ele venceu a única prova não dominada pela equipe inglesa naquele ano, e depois também trabalhou no time com Senna como companheiro de equipe por três anos. Para ele, as comparações entre a Mercedes de hoje e a McLaren daquele tempo são injustas.

"Existem grandes diferenças entre o que acontece hoje, com as vitórias consecutivas da McLaren na minha época", declarou o austríaco para os alemães do Auto Motor und Sport.

"Primeiro, os fãs ficavam entretidos com a condução de cada piloto. Em segundo lugar, as provas eram mais imprevisíveis, por causa das muitas falhas mecânicas e dos erros dos pilotos."

"Quem fica sem combustível hoje em dia? O esporte hoje é tão perfeito que a dominância afeta o entretenimento."

"Em terceiro lugar, os erros eram naturalmente punidos, como, por exemplo, caso você passasse do ponto e parasse na caixa de brita. Não haviam as enormes áreas de escape. Hoje você retorna à pista sem perder a posição. É tudo muito controlado e regulamentado."

Berger também apontou outro fator que contribui para o domínio da Mercedes e da Ferrari.

"Para mim, o dinheiro teria que ser distribuído mais igualitariamente. Ferrari e Mercedes querem os outros para competir, mas preferem que eles não sejam competitivos."

"Por causa disso o esporte necessita que algo aconteça para que dê a chance de todos poderem ser competitivos. Não adianta dar mais dinheiro para as equipes que sempre vencem."

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