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Com F1 na mira, Visser pede caminho natural para mulheres

Holandesa não quer que categorias forcem a entrada de mulheres no grid

Beitske Visser
Beitske Visser
Beitske Visser, no pitlane da GP3
Beitske Visser, Venezuela GP Lazarus
Beitske Visser, Venezuela GP Lazarus
Beitske Visser
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Beitske Visser
Beitske Visser
Beitske Visser

A piloto da Fórmula 3.5, Beitske Visser, pediu cautela sobre os esforços para atrair mais participantes do sexo feminino em corridas de automobilismo, dizendo que é vital que as mulheres não sejam "empurradas" para o esporte.

Visser, uma ex-júnior da Red Bull e vencedora de corrida no campeonato ADAC Formel Masters, continua a perseguir um futuro na Fórmula 1.

 

No entanto, ao mesmo tempo que ela está certa de que uma piloto feminina poderia fazer bem à F1, a holandesa insiste que o esporte não deve exagerar na tentativa de ter mulheres nas corridas.

"Eu acho que é absolutamente possível mulheres irem bem na F1", disse Visser ao Motorsport.com.

"É verdade que no momento há mais homens do que mulheres indo bem nas corridas, mas também temos mais meninos do que meninas na tentativa".

"Claro que seria bom se tivéssemos mais meninas no grid. Mas tem que ser algo que elas queiram para si".

"Nós temos que ter certeza de que essas meninas não estão sendo empurradas, mas que elas começaram a correr porque elas realmente gostam de correr"

Série só de mulheres como alternativa

Visser foi menos crítica à ideia de uma série só de mulheres do que muitos de seus colegas, mas ressaltou que isso não deve significar que as mulheres não seriam capazes de competir por lugares na F1.

"Um campeonato separado pode ser uma boa maneira de diminuir o limiar para as mulheres", disse. "Mas ele ainda tem que ser possível para as mulheres alcançarem uma real Fórmula 1".

"Meu objetivo é ser a melhor de todos e, para chegar a isso, eu também precisa ser capaz de vencer os caras".

"Há uma grande quantidade de pessoas que pensam que uma mulher não pode fazê-lo nas corridas, mas isso é um preconceito. Seria ótimo se eu pudesse ser a pessoa que poderia acabar com esse preconceito."

Entrevista por Erwin Jaeggi

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