Conversas entre Toro Rosso e Honda avançam de olho em 2018
Motorsport.com entende que equipe e fabricante têm se reunido nas últimas semanas após rompimento com a Sauber
As conversas entre Toro Rosso e Honda a respeito de um possível fornecimento de motores estão progredindo após um encontro entre Helmut Marko, da Red Bull, e o chefe da Honda, Masashi Yamamoto, na última quarta-feira, apurou o Motorsport.com.
A Honda está disposta a ter uma segunda equipe mesmo após o cancelamento do acordo com a Sauber, já que acredita que os dados extras coletados ajudariam em seu desenvolvimento.
A Toro Rosso pintou como a principal candidata, mesmo que a equipe tenha contrato com a Renault para o ano que vem.
O Motorsport.com entende que a terça-feira foi a mais recente das várias reuniões entre Marko e Yamamoto, que é responsável pelo orçamento voltado ao automobilismo e que se comunica diretamente com a alta cúpula da montadora.
Fontes com bom conhecimento da situação dizem que as conversas se concentraram na Toro Rosso assumindo os motores Honda para 2018, sendo que a equipe principal da Red Bull somente se interessaria pelas unidades caso a Honda mostre um ganho de performance suficiente.
Em 2015, a Red Bull queria se livrar da parceria com a Renault e conversou com a Honda, assim como fez com Mercedes e Ferrari, sobre o fornecimento de motor. Mas, no fim, acabou permanecendo com a empresa francesa.
Com a Red Bull de olho em se tornar uma equipe com parceria de fábrica, uma ligação com a Honda seria uma solução caso a McLaren abandone seu acordo com a montadora japonesa.
Caso a Toro Rosso e a Honda cheguem a um acordo para o ano que vem, a equipe também precisaria de um novo contrato para fornecimento de câmbio.
O Motorsport.com entende que a McLaren poderia estar em posição de oferecer à Honda o seu câmbio para que a empresa japonesa também possa repassar junto de seu motor à Toro Rosso.
O acordo entre McLaren e Honda segue válido par o ano que vem, mas a equipe ainda avalia suas opções após a má performance do motor neste ano – embora Ferrari e Mercedes já tenham deixado claro que não forneceriam motores ao time.
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