Cria da Mercedes, Wehrlein tem regularidade como marca
Novo piloto da Manor na F1 se fez valer de tal característica para conquistar títulos durante carreira; confira histórico do alemão em outras categorias antes da chegada à Fórmula 1
Pascal Wehrlein, de 21 anos, finalmente foi anunciado como piloto da Manor para a temporada 2016 da Fórmula 1. Campeão do DTM em 2015, o alemão – cria da Mercedes – é talentoso, tendo provado isso nas categorias pelas quais passou anteriormente.
Após começar no kartismo, assim como a maioria dos pilotos, Wehrlein - que utilizará o número 94 na F1, em referência ao ano de nascimento - migrou para os monopostos em 2010, disputando a ADAC Formel Masters por duas temporadas, sendo campeão em 2011.
No ano seguinte, o piloto estreou na Fórmula 3 Europeia e, na única edição do campeonato que disputou, terminou como vice-campeão. O ano de 2013 marcou a mudança de Wehrlein para o DTM. Ainda se adaptando aos carros de turismo, o alemão fechou o primeiro ano no campeonato apenas na 22ª posição.
Na segunda temporada, veio a primeira vitória e bons resultados, que deram ao piloto a oitava posição na classificação final. Em 2015, mais experiente, o germânico figurou constantemente na zona de pontuação e, com duas vitórias e mais três pódios como melhores resultados, sagrou-se campeão.
Um momento marcante da campanha do germânico no ano passado foi o envolvimento na polêmica com a Audi no final da segunda corrida no Red Bull Ring. Timo Scheider, após receber uma ordem do time de Ingolstadt, tirou Robert Wickens e Wehrlein simultaneamente da prova – posteriormente, Scheider foi excluído do resultado final da prova e suspenso por uma etapa.
Durante as três temporadas que disputou no DTM, Wehrlein representou a Mercedes, e em setembro de 2014 foi anunciado como piloto de testes da equipe de Fórmula 1, tendo figurado nos testes de pré-temporada nos cockpits da Mercedes e da Force India, equipe cliente dos alemães.
Em 2016, após muito suspense, Wehrlein finalmente foi anunciado como um dos pilotos da Manor, que reestrutura as operações para esta temporada da F1, com mudanças significativas no corpo técnico e a mudança de unidades de potência – deixando a Ferrari e recebendo motores da Mercedes, algo que, sem dúvida, influenciou na contratação do germânico pela equipe, última colocada no Mundial de Construtores em 2015.
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