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Fórmula 1 GP da Itália

Décimo, Alonso lamenta perda da "pole mais fácil do ano"

Após liderar o Q1 e o Q2, espanhol sofreu uma quebra no Q3, mas garante que carro estará pronto para a corrida

Alonso sai em 10º em Monza

Após liderar as duas primeiras partes da classificação, Fernando Alonso vai largar apenas na décima colocação no GP da Itália. O espanhol teve um problema na suspensão ainda antes do Q3 e não conseguiu melhorar seu tempo.

O líder do campeonato lamentou a perda de uma oportunidade de fazer o que seria “a pole mais fácil do ano” para a Ferrari. Isso porque, segundo o bicampeão, o carro tinha ritmo para ser meio segundo mais rápida que o tempo conquistado por Lewis Hamilton, que sairá em primeiro neste domingo.

“É uma pena, porque seria a pole position mais fácil do ano para nós, já que fizemos 24s2 com uma volta sem forçar e vi que eles fizeram 24s0 para marcar a pole”, afirmou ao TotalRace. “Conseguiríamos, tranquilamente, fazer 23s5. Perdemos uma grande oportunidade de conquistar a pole, mas é assim que funciona.”

Alonso assegurou que os problemas serão resolvidos para a corrida. “O carro estará reparado para amanhã, mas é claro que, largando em décimo, será mais difícil. Saímos no Q3 só para checar se conseguiríamos ficar uma ou duas posições à frente e largar em nono ou algo do tipo, mas não foi o suficiente. Perdemos muita performance e veremos o que vai acontecer.”

O bicampeão espera que a Ferrari tenha um bom ritmo de corrida e garante que atacará na primeira curva, mesmo tendo abandonado no último GP justamente após ser atingido por um incidente na largada.

“Os pneus duros se comportaram bem, acho que não apenas para nós, como também para os demais. Sabemos que temos um bom ritmo com ambos os pneus – e nem sempre foi assim. Na primeira curva, temos de atacar e recuperar posições. Tenho de evitar zerar, ter uma margem de segurança no ataque da primeira curva. Dos seis que estamos na luta pelo título, os que têm de evitar mais um zero são os outros cinco.”

Perguntado se repetiria a façanha de Valência, quando largou em 11º e venceu, Alonso lembrou que aquela situação foi particular.

 “Teremos de nos recuperar e veremos o quanto podemos recuperar. O exemplo mais claro e recente é o de Valência, mas foi uma corrida única e não posso dizer ao povo que lutaremos pela vitória porque, se terminar em oitavo e nono, o que seria o normal, achariam que foi uma corrida ruim.”

O espanhol preferiu ver o lado bom da quebra na classificação: ao menos terá a chance de conquistar pontos amanhã.

“Você prefere ter um final de semana livre de problemas ou que, se eles chegarem – e uma hora ou outra chegarão ao longo do campeonato – prefere que seja em corridas como China ou Bahrein, quando andávamos em oitavo ou nono porque você não perde muitos pontos. Em Spa, perdemos uns 18 pontos e aqui poderíamos largar da pole e seria uma corrida diferente. Mas melhor que aconteça hoje do que amanhã. Os pontos são dados amanhã e tenho de focar nisso.”

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Fernando Alonso
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